Mauricio Isla quebrou a confiança internamente e ficou sem clima com boa parte dos rubro-negros, inclusive, torcidas organizadas se mobilizaram para exigir a sua saída do Flamengo. E o seu baixo rendimento, algo recorrente desde que aterrissou no Ninho do Urubu, contribui para a incerteza quanto à sua permanência no clube, mesmo estando em seu último ano de contrato.
Em apuração da nossa reportagem, não houve confirmação de propostas, até o momento, por Isla, insatisfeito ao ponto de cometer um ato de indisciplina e externá-lo: avisou estar com sintomas de gripe, fora cortado do jogo contra o Resende e compartilhou imagens em uma festa horas depois.
A atitude deixou Paulo Sousa ainda mais irritado, já que o treinador, horas antes de saber o ocorrido com o chileno, havia cobrado mais “fome” e foco do elenco.
Titular da seleção chilena, Isla virou a terceira opção do Flamengo com Sousa, ficando atrás de Matheuzinho e Rodinei na ala direita – já que o Mister atua com três zagueiros. Soma apenas três partidas na temporada, sendo duas como titular e só completando os 90 minutos em um jogo (contra o Audax).
Isla, hoje aos 33 anos, foi contratado sem custos (apenas luvas) após deixar o Fenerbahçe, mas possui um salário elevado para um jogador de sua posição e nunca emendou uma série de boas atuações como se esperava, sobretudo por ter substituído o Rafinha, um dos símbolos das glórias em 2019.
O Flamengo não rescindirá o vínculo de Isla em definitivo, mas está aberto a ouvir propostas pelo lateral para não perdê-lo de graça em dezembro, quando o seu contrato findará. Ao todo, são 73 jogos, com dois gols e nove assistências.
Caso queira recuperar o seu espaço no Fla, ainda mais em ano de Copa do Mundo, Isla terá que remar contra a corrente e resgatar o apoio interno e externo gradualmente. E o primeiro passo já não seria possível contra o Vasco, já que o atleta está cortado da relação por decisão do clube – apesar de não ter sido afastado dos treinamentos com o grupo.
Retirado de: Lance