Acompanhado de Nunes, Gabigol foi homenageado no Maracanã nesta terça-feira (22). Na cerimônia, os dois ídolos do Flamengo deixaram sua marca e ficarão eternizados na Calçada da Fama do Maracanã.
Após concluídos os principais momentos do evento, Gabi respondeu às perguntas feitas pelos jornalistas que acompanharam a cerimônia. Neste momento, o camisa 9 falou sobre sua história no Flamengo, projetando seu futuro no clube e novas conquistas para o elenco.
Além disso, pela proximidade da final do Campeonato Carioca, o atacante também comentou, é claro, sobre o possível tetra inédito do time no torneio, e afirmou que deseja escrever seu nome e o de seus companheiros na história do clube novamente.
Como se sente após ser eternizado na história do Maracanã?
— Muito feliz por esse momento, agradeço a Deus, minha família, meus amigos, o staff todo do Flamengo, presidente e principalmente meus companheiros de equipe, porque sem eles isso não seria possível de acontecer, eles que passam a bola para eu fazer os gols. Quero parabenizar também o Nunes, é uma honra muito grande vestir a camisa 9 que um dia foi sua. Agradecer a torcida do Flamengo por tudo, pelo carinho e respeito, espero que a gente possa continuar com esses anos de títulos e gols. Acho que a melhor forma a qual posso retribuir é me esforçando ao máximo.
O que representa o dia de hoje para você?
— É um dia especial para mim, e se tornou mais especial ainda por estar ao lado dele (Nunes), compartilhando esse momento, tão novo. Como ele falou, ele esperou um tempinho, para mim foi um pouco menos, então foi um pouco mais especial. Então é como eu falei, é olhar para frente, criar metas novas, porque se você olhar para trás pode acabar se acomodando e isso não faz parte do meu perfil.
Tem noção da grandeza de Gabigol para a torcida do Flamengo? Como você lida com isso?
— Eu acho que eu tento levar isso com naturalidade até porque eu sei que o próximo jogo é sempre o mais importante. É como eu sempre falo, eu agradeço muito a torcida, eles me fazem querer ficar mais tempo no Flamengo, eles me fazem mais felizes. Então é muito bom viajar o Brasil inteiro e sentir o carinho deles. Eu tenho que pensar sempre que o próximo jogo é o mais importante e no final de tudo, se um dia eu for embora ou quando eu me aposentar e olhar para trás, vou poder ter essa dimensão. O que eu tento fazer é aproveitar todo esse momento como se fosse o último, sempre que entro no Maracanã e visto a camisa do Flamengo, não só nos jogos mas também nos treinos, eu tento dar o meu máximo e dar meu melhor sempre porque eu sei que represento uma Nação inteira.
O que esperar a final do Carioca?
— É como eu sempre falo, se eu for parar para pensar em tudo que já fiz eu vou ficar orgulhoso. Mas sempre tento pensar para frente e buscar coisas novas, coisas que possam me motivar e o Carioca agora é algo que me motiva muito. Nunca aconteceu do Flamengo ganhar quatro vezes seguidas, sei que posso deixar meu nome e dos meus companheiros novamente na história do Flamengo.
Qual é a sensação de balançar as redes do Maracanã?
— É inexplicável. Você (entrevistador) citou outras torcidas mas que não tem comparação. A torcida do Flamengo é algo inexplicável. Eles fazem parte disso, eles empurram o time, eles também fazem a bola balançar a rede. É como eu digo, todos juntos fazem o Flamengo muito maior.