Apesar do recurso pedido por Flamengo e Fluminense, a prefeitura do Rio de Janeiro teve sua decisão acatada pela CBF, que manteve o duelo entre Vasco e Sport no Maracanã.
A situação gerou desconforto em ambas as partes, que precisaram lutar pelo que achavam apropriado. Pelo lado de Fla-Flu o argumento principal é de que o excesso de jogos no estádio irá trazer danos irreversíveis ao gramado.
Contrariando a lógica da situação, o Vasco contra-argumentou e indicou que o próprio Flamengo é quem danifica o campo, e propositalmente. O clube ainda afirmou que o laudo apresentado pela Greenleaf, empresa que faz manutenção do gramado, é parcial, uma vez que a atual gestão do estádio é quem contrata os serviços da mesma.
“De forma sucinta, se constata que, excepcionalmente se tomarmos por verdade as alegações do Réu Flamengo, ele em seus jogos danifica sobremaneira e propositalmente o gramado e, com base em interpretação unilateral e teratológica do TPU, utiliza-se mesquinhamente deste argumento para impedir que os demais clubes do Rio de Janeiro utilizem o estádio. Nada mais vil e mesquinho”.
O Vasco ainda ressaltou o fato de o Maracanã ser utilizado pelos clubes por concessão da prefeitura. Segundo ele, o Flamengo trata o palco como seu, e não público. Vale ressaltar que além do Rubro-Negro, o Fluminense também gere o estádio e, por consequência, participa das tomadas de decisões.
“Apesar de tentar fazer crer na opinião pública, o Estádio do Maracanã, não é do Réu Flamengo. Ele tem apenas uma permissão precária de uso e com ela o dever de permitir os demais clubes do Rio de Janeiro utilizá-lo, alugando-o”.
