Vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz criticou o ofício do Palmeiras à CBF por conta da conduta do VAR no empate em 1 a 1 do último domingo, no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro. Em entrevista à ESPN, o dirigente afirmou que o futebol brasileiro precisa “ter um pouco mais de vergonha na cara” ao tratar de temas extracampo.
A postura do Palmeiras deve-se a um possível pênalti em Gustavo Gómez nos minutos finais da partida. No áudio revelado pela confederação, fica clara a frase “Agora já foi” do árbitro Ramon Abatti, durante a checagem de empurrão de Arturo Vidal no zagueiro alviverde, impossibilitando que a eventual penalidade fosse marcada.
— Já está começando a ficar chato essas situações em relação ao extracampo, que querem interferir, que têm decisão do juiz, que o VAR viu e deixou seguir. Acho que o futebol brasileiro tem que ter um pouco mais de vergonha na cara, para gente tenha uma postura diferente para esses processos e protocolos, afirmou Braz ao programa “ESPN FC”.
Em relação à escalação praticamente reserva do Flamengo contra o Palmeiras, o dirigente atribuiu a decisão da comissão técnica de Dorival Jr à grama sintética. Isso porque o Rubro-Negro encarou o Athletico, na Arena da Baixada, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil, e o time de Abel Ferreira, no Allianz Parque, no domingo.
— Fizemos uma opção que o Dorival foi bastante questionado, eu entendo até as análises, mas o problema é que as pessoas não entendem que o Flamengo foi jogar duas vezes em grama sintética, e quem está acostumado com o treinamento ali sabe que não é frescura. A não ser que seja uma questão de problema climático (deve-se ter o gramado natural), mas como é autorizado, não tem que ter chororó. Não tinha a menor condição de jogar os dois jogos com os titulares, completou o dirigente.
A gestão de grupo deve-se também ao próximo compromisso do Fla na Copa do Brasil. O time de Dorival Jr enfrenta o São Paulo, amanhã, às 21h30 (de Brasília), pela ida das semifinais.
Retirado de: UOL