Em entrevista ao canal de YouTube “Desimpedidos”, o meia Diego Ribas, do Flamengo, disse que é possível comparar o centroavante Pedro, seu companheiro de equipe no Rubro-Negro, com o craque Robert Lewandowski, do Barcelona.
Ainda de acordo com o meio-campista, Pedro ainda consegue fazer um pivô melhor que o polonês, fazendo parecer que está jogando “contra um sub-15” quando se coloca de costas para o gol.
— Dá para comparar (Pedro com Lewandowski). Nessa questão técnica, porque ele é um 9 extremamente técnico, disse Diego.
— Vejo o Pedro um pouco mais de referência, esse pivô que ele faz. Ele domina, consegue colar o zagueiro, ser essa referência, impressiona. Parece que ele tá jogando com um sub-15. Isso é um diferencial que ele tem em relação ao Lewandowski, mas são duas feras, complementou.
Ribas, que está no Mengão desde 2016, também lembrou como foi seu primeiro contato com Pedro, que foi contratado em 2020, e lembrou que ficou abismado com o que o companheiro demonstrava nos treinos.
— O Pedro, desde o 1º treino que ele fez, foi impressionante. Me surpreendeu. Eu esperava um grande jogador, mas ele é ainda melhor, exaltou.
— O que ele consegue fazer, o posicionamento dele, a referência, o domínio. Ele consegue ter a noção do gol. Ele faz coisas que parece que tá lento, mas não tá. São movimentos complexos. A forma que ele domina já girando e bate com a esquerda muito bem, enumerou.
— Ele é um cara muito especial. Que está ajudando muito a gente e vai ajudar muito a seleção brasileira. Como pessoa também é incrível, elogiou.
Diego ainda lembrou o período em que Pedro amargou o banco de reservas sob o comando de treinadores anteriores, como Renato Gaúcho e Paulo Sousa, antes de se firmar como titular com Dorival Jr.
O experiente meia revelou que deu muitos conselhos ao atacante para ter paciência, mas admitiu que o camisa 21 ficou insatisfeito em vários momentos.
— Tem jogador que a gente vê que tem o potencial para muito, para chegar muito longe. Às vezes, por estar em uma situação difícil, precisa de pessoas que falem para ele ‘calma, vai chegar sua hora, não para, não toma nenhuma decisão precipitada’. E o Pedro já tive várias conversas assim com ele, relatou.
— Ele sabe que pode muito e começa a pensar: ‘Caraca, será que estou perdendo tempo de ficar aqui? Com o potencial que eu tenho, sei onde posso chegar…’. É uma situação que vai incomodando. Essa questão de não jogar, com certeza (balança o jogador), seguiu.
— Ele foi forte, não foi simples para ele. Tinha situações que ele precisava melhorar, aí eu falava com ele e ele fazia. Aí chegou um treinador (Dorival) que confiou muito no potencial dele. Durante esse período foram várias conversas, com vários momentos delicados, finalizou.
Retirado de: ESPN