O Atlético-MG enfrenta uma crise financeira que obriga o clube a frear suas próximas idas ao mercado. A situação ainda passa pelas dificuldades encontradas pelo elenco dentro das quatro linhas, alçando voos mais baixos que o esperado e não arrecadando o valor estimado em premiações nas competições.
O momento ruim do clube de Minas Gerais foi comentado por Ricardo Guimarães, novo presidente do Conselho Deliberativo do Atlético. Em entrevista à Rádio Itatiaia, ele afirmou que o time precisará se controlar financeiramente e comparou o Galo ao Flamengo, que hoje vive bem com suas finanças.
— Queremos ter um time competitivo em 2023, brigando na prateleira de cima. Agora, nossa situação financeira é diferente do Flamengo, é uma realidade com SAF e outra sem. Sem investidor, é difícil, como vamos contratar como o Flamengo neste ano? Ainda temos uma situação financeira desafiadora e delicada. Temos que nos virar com o que temos.
Eliminado nas copas, o Atlético-MG disputa apenas o Brasileirão, onde tem encontrado dificuldades para superar seus adversários. Sabendo do cenário, o dirigente fez uma projeção para o próximo ano, ponderando a necessidade de não fazer grandes investimentos.
— Em 2020 e 2021, foi feito um investimento muito grande, talvez entre R$ 200 e R$ 300 milhões em jogadores. Nisso, a gente conseguiu elevar o Atlético a um patamar superior, e sem receita. Dentro dessa situação, não dá para ficar fazendo investimento de R$ 300 milhões todo ano, até porque o clube não comporta, o endividamento será altíssimo. Agora, mantivemos o nível altíssimo, o time tem um plantel da mais alto qualidade e que não custa barato.
