O último fim de semana de outubro promete parar o Brasil, seja pela questão política quanto na futebolística. No dia 29, Athletico-PR e Flamengo disputam a final da Copa Libertadores em Guayaquil (EQU) e, no dia seguinte, acontecerá o segundo turno das eleições brasileiras.
Entre os Estados envolvidos nesta decisão, ao menos para o Governo estadual a disputa foi definida no primeiro turno e com reeleição em ambos. Ratinho Júnior (PSD) venceu no Paraná com 69% dos votos e Cláudio Castro ganhou no Rio de Janeiro com cerca de 58% dos votos.
Paranaenses e cariocas, porém, terão que voltar às urnas para votar no segundo turno das eleições presidenciais, onde a disputa está entre Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, e Lula (PT). O petista ficou na frente no primeiro turno com cerca de 47,9% dos votos contra 43,6% do atual Presidente da República.
Muitos torcedores, jornalistas e demais brasileiros envolvidos na decisão da Libertadores, e que estarão no Equador, não terão tempo hábil de exercer seus votos, isso porque não há voos diretos entre um país e outro, e a maioria das pessoas que já adquiriu passagem só retornará ao Brasil no dia 31. Quem não conseguir votar, terá que justificar a ausência.
Em 2019, quando o Flamengo foi campeão da Libertadores em Lima (PER), a delegação rubro-negra desembarcou no Rio de Janeiro e foi recebida por um mar de gente na Avenida Presidente Vargas, no Centro (RJ), onde desfilou em um trio elétrico. Este ano, porém, por conta do segundo turno das eleições, a Prefeitura do Rio de Janeiro não deverá organizar e nem dar suporte para esta chegada caso o clube conquiste o título novamente.
Retirado de: UOL