Campeão da Libertadores pela primeira vez em sua carreira, o técnico Dorival Júnior alcançou um feito grandioso nesta edição de 2022. Além de garantir o título invicto do Flamengo, o treinador, que assumiu o time nos mata-matas, conseguiu ser campeão com 100% de aproveitamento. Feito inédito para um técnico brasileiro na competição.
Em sete jogos, foram sete vitórias, passando pelo Tolima-COL (oitavas de final), Corinthians (quartas de final), Vélez Sarsfield-ARG (semifinal) e Athletico-PR, com o time marcando 17 gols e sofrendo apenas dois.
Em sua quarta participação na Libertadores, Dorival conseguiu seu primeiro título da Libertadores. Em 2012, chegou às oitavas de final com o Internacional. Já em 2017, com o Santos, e em 2020, com o Athletico-PR, acabou sendo demitido ainda na fase de grupos.
Ao derrotar Felipão na final de 2022, Dorival Júnior se tornou o 15º técnico brasileiro a vencer a Libertadores e o primeiro desde 2017, quando Renato Gaúcho levou o Grêmio ao tricampeonato. Nas últimas três edições, no títulos do Flamengo (2019) e Palmeiras (2020 e 2021), os portugueses Jorge Jesus e Abel Ferreira comandaram os times brasileiros.
Curiosamente, em 2022, Dorival Júnior teve um desempenho 100% também pelo Ceará na Copa Sul-Americana. Na primeira fase, antes de assumir o Flamengo, Dorival venceu os seis jogos da fase de grupos com o time cearense marcando 17 gols e levando apenas um.
Aproveitamento de pontos dos técnicos brasileiros campeões da Libertadores (1960-2022):
- 100% – Dorival Júnior (Flamengo 2022)
- 87,2% – Zezé Moreira (Cruzeiro 1976)
- 83,3% – Lula (Santos 1963)
- 81,5% – Paulo Autuori (São Paulo 2005)
- 76,2% – Renato Gaúcho (Grêmio 2017)
- 75% – Paulo César Carpegiani (Flamengo 1981)
- 75% – Valdir Espinosa (Grêmio 1983)
- 75% – Celso Roth (Internacional 2010)
- 74,1% – Lula (Santos 1962)
- 73,3% – Muricy Ramalho (Santos 2011)
- 71,4% – Tite (Corinthians 2012)
- 69% – Abel Braga (Internacional 2006)
- 69% – Cuca (Atlético-MG 2013)
- 66,7% – Luiz Felipe Scolari (Grêmio 1995)
- 66,7% – Paulo Autuori (Cruzeiro 1997)
- 64,3% – Telê Santana (São Paulo 1992)
- 61,9% – Antônio Lopes (Vasco 1998)
- 61,9% – Luiz Felipe Scolari (Palmeiras 1999)
- 58,3% – Telê Santana (São Paulo 1993)
Retirado de: Blog do Rodolfo Rodrigues