Flamengo e Gabigol já esperavam ausência em convocação da Seleção Brasileira

Gabigol em jogo do Flamengo contra o Internacional (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)

Principal artilheiro do futebol nacional nos últimos anos, Gabriel Barbosa, do Flamengo, ficou fora da lista de Tite para a Copa do Mundo de 2022, no Qatar. A ausência do camisa 9 gerou críticas ao técnico da Seleção Brasileira, mas era esperada pelo clube e jogador.

Se a comunicação do Flamengo organizou-se para acompanhar a convocação da Seleção Brasileira junto de Everton Ribeiro e Pedro – que acabaram lembrados por Tite -, não fez o mesmo com Gabigol.

Após a conquista da Libertadores, no dia 29 de outubro, Gabigol também já havia indicado que não estava confiante na convocação. Em meio às comemorações e em tom de brincadeira, o camisa 9 comentou que, inclusive, já tinha pedido férias para a direção do Fla.

Realmente, a gente está muito cansado. Eu fiz o meu maior número de jogos esse ano, então até pedi férias já. Já me liberaram, então, estou fora dos quatro jogos – disse, à ESPN, após a final contra o Athletico e referindo-se às partidas restantes da Série A do Brasileiro.

Apesar do pedido, Gabigol não teve o pedido de férias oficializado por parte do clube. O camisa 9, contudo, realmente não foi relacionado para os jogos contra Corinthians (e não foi ao Maracanã) e Coritiba. Segundo o Flamengo, o atleta tem cumprido a agenda.

Agora, resta saber se estará a serviço nos jogos contra o Juventude, nesta quarta, e Avaí, no final de semana, que encerram a temporada.

Ciclo de Gabigol no Brasil

No ciclo para o Mundial do Qatar, Gabriel Barbosa foi convocado cinco vezes por Tite e disputou quatorze jogos. O melhor momento do atacante com a Amarelinha foi em 2021, quando atuou cinco vezes na Copa América e sete nas Eliminatórias Sul-Americanas.

Foram três gols neste período e, após a entrevista de Tite, na qual o técnico não foi questionado sobre a ausência de Gabriel Barbosa na lista de 26 convocados, o auxiliar Cléber Xavier falou sobre a situação.

— A explicação é que, inicialmente, acabamos escolhendo dois por posição. Dois externos pela direita e dois pela esquerda, dois pivôs, dois meias que chegam mais por dentro. A partir daí, complementamos por características. Acreditamos estarmos bem servidos nesse ponto, com jogadores de lado e características diferentes. Não só o Gabigol, que viveu um momento importante com a gente e no Flamengo há mais tempo, mas atletas como Cunha (Matheus, do Atlético de Madrid), Firmino (Roberto, do Liverpool) e por aí vai. Sempre vai sobrar gente importante – afirmou nesta tarde.

Retirado de: Lance