O Brasil está eliminado da Copa do Mundo. Na tarde desta sexta (9), a Seleção Brasileira foi superada pela Croácia, nos pênaltis, e deu adeus ao Mundial de forma antecipada. Agora, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) terá de pensar no futuro da equipe brasileira.
O principal ponto está na escolha do novo comandante. Isso pelo fato de que o técnico Tite, em fevereiro deste ano, anunciou que se despediria do cargo após a participação brasileira na competição disputada no Catar.
Sempre que questionado a respeito da procura por um novo treinador, o presidente da CBF, Ednaldo Pereira, destacava que o tema não avançaria enquanto o hexa fosse possível. Então, infelizmente, chegou a hora de começar a negociar.
Abaixo, GZH apresenta cinco nomes que poderiam assumir a função a partir de 2023:
Pep Guardiola
É mais um sonho do que algo próximo da realidade. Até porque o espanhol acabou de renovar contrato com o Manchester City até 2025. No entanto, a afinidade não seria um problema. Guardiola nunca escondeu a admiração pela escola brasileira. Em uma entrevista, ele revelou que o time de 1982 foi uma das equipes que mais gostou de assistir.
O jornal Marca, da Espanha, chegou a afirmar que a CBF estaria disposta a apresentar oferta milionária ao profissional, mas a informação foi negada pela confederação. De certo, só que uma eventual aproximação dependeria de um alto investimento, o que talvez seja necessário para a Seleção Brasileira voltar a fazer frente aos europeus.
Abel Ferreira
Desde que chegou ao Brasil, mostrou que sabe ganhar títulos. Ganhou uma Copa do Brasil, duas Libertadores e, mais recente, um Brasileirão. Há também taças de menor expressão, como a Recopa Sul-Americana e o Paulistão.
É técnico vitorioso, considerado mais pragmático. Não tem experiência treinando seleções. Além disso, os dirigentes da CBF teriam de romper tradição de nunca contratarem técnico estrangeiro.
Dorival Júnior
É um treinador que até junho sequer seria cogitado, mas a passagem pelo Flamengo, ainda que curta, o credencia para ao menos ser lembrado. É o atual campeão da Copa do Brasil e da Libertadores.
No trabalho realizado no clube carioca, chamou a atenção pela capacidade de reagrupar um elenco que não estava rendendo. Soube arrumar um esquema que possibilitou que Gabigol e Pedro atuassem juntos, além de dar maior liberdade para Arrascaeta e Everton Ribeiro.
Jorge Jesus
Saiu do Flamengo em julho de 2020, mas segue lembrado como o mentor de uma das equipes que melhor jogou futebol no Brasil nos últimos anos. Além de, é claro, conquistar títulos. É certo que depois de deixar o Brasil ele não emendou nenhum bom trabalho. Teve uma passagem decepcionante pelo Benfica e está no Fenerbahce desde março.
Seria capaz de implementar um estilo mais ofensivo. Gosta de atuar com uma dupla no ataque, o que pode reviver momentos vitoriosos da Seleção Brasileira. Assim como Abel Ferreira, também teria de vencer a barreira contra técnicos de fora.
Mano Menezes
Outro que poderia ser descartado há algum tempo, mas que voltou aos holofotes com o bom trabalho feito no Inter. Conta a seu favor o fato de já ter treinado a Seleção.
Mano Menezes assumiu após a eliminação brasileira na Copa 2010. Contudo, foi demitido em novembro de 2012. Pesam contra os resultados, que não foram nada promissores. Na Copa América de 2011, foi desclassificado nas quartas de final diante do Paraguai. No ano seguinte, perdeu o ouro olímpico contra o México.
Dias antes do Mundial do Catar, o comentarista Caio Ribeiro afirmou que o treinador colorado seria o substituto de Tite. Ele seria levado pelo ex-presidente do Corinthians Andres Sanchez, que voltaria à CBF. O profissional gaúcho, contudo, negou a possibilidade.
Retirado de: Gaucha ZH