Marcos Braz e Bruno Spindel voltaram ao Brasil após quatro dias em Buenos Aires. O vice de futebol e o diretor executivo do Flamengo cumpriram a missão de contratar o goleiro Rossi, que assinou pré-contrato com o Rubro-Negro. Já a tentativa de tê-lo já no primeiro semestre será feita à distância.
Os homens que comandam o futebol do Flamengo pretendiam seguir em Buenos Aires para conversar com Juan Román Riquelme, diretor esportivo e vice-presidente do Boca Juniors. Este, porém, não tem se mostrado flexível e em nenhum momento quis abrir diálogo.
O Boca, em mail enviado ao Flamengo às 23h do domingo, disse que não tinha o interesse de tratar da liberação imediata de Rossi.
Apesar de ídolo histórico e de todo o talento demonstrado em campo nos tempos de jogador com a camisa 10 dos Xeneizes, Riquelme não tem sido hábil na hora de negociar. Perderá também o volante Almendra de 22 anos e, a exemplo de Rossi, com contrato a vencer em junho de 2023.
O Flamengo está disposto a pagar até US$ 300 mil (R$ 1,5 milhões) ao Boca Juniors para ter Rossi já em janeiro. Se o Boca continuar inflexível, o goleiro de 27 anos começará sua história no Rubro-Negro a partir de 1º de julho. O contrato a ser assinado com o Fla é válido por quatro temporadas e meio (até dezembro de 2027).
Com Braz e Spindel no Rio, cabe a Rossi e seu representante tentarem um acerto com o Boca para se chegar a um denominador comum e, consequentemente, ao distrato. Enquanto não rescinde, o goleiro tem programação para ser titular na Supercopa da Argentina, marcada para 20 de janeiro, em Abu Dhabi, contra o Racing.
Retirado de: Globo Esporte