O Flamengo está de volta ao Equador, mas em um momento diferente de meses atrás, quando alcançou o tri da Libertadores. Em meio à turbulência, o Rubro-Negro vê a Recopa Sul-Americana como chance de “virar” a chave na atual temporada.
O clube da Gávea esteve em Guayaquil em outubro, quando venceu o Athletico-PR, conquistou o continente e terminou a temporada em alta. Dias antes também tinha levantado o título da Copa do Brasil.
Após um ano que começou mal, o Fla voltava à rotina de títulos e enchia o torcedor de confiança.
De lá para cá, houve troca no comando técnico e mudanças no elenco. Dorival Júnior se despediu e deu lugar a Vítor Pereira, além da chegada de Gerson e do adeus de João Gomes.
Nesta conjuntura, o Rubro-Negro ainda patina para se encontrar em 2023.
O ano iniciou com o clube podendo conquistar até quatro títulos no primeiro semestre, mas a derrota para o Palmeiras na Supercopa do Brasil e o tropeço para o Al Hilal ainda na semifinal do Mundial fizeram a alegria dar espaço às dúvidas.
A pressão sobre o recém-chegado treinador e até mesmo sobre membros da diretoria aumentou, e a Recopa ganhou peso maior junto à torcida.
O primeiro duelo com o Independiente del Valle será em Quito, e uma vitória se torna importante para evitar questionamentos ainda maiores.
Vítor Pereira, por sua vez, busca soluções em meio aos desfalques. O volante Gerson e o atacante Marinho não vão estar à disposição nesta noite, assim como o goleiro Hugo.
O treinador tem o respaldo da diretoria e vem promovendo testes. Contra o Volta Redonda, pelo Carioca, desfez o quarteto ofensivo formado por Arrascaeta, Everton Ribeiro, Gabigol e Pedro. Posteriormente, porém, colocou Ribeiro em campo.
Às vésperas da viagem do elenco, que desembarcou na madrugada de ontem (20), enfrentou o Resende com um time com reservas e nomes do sub-20.
Após este primeiro encontro, o Fla terá uma sequência importante, com clássico com o Botafogo, segundo jogo da Recopa, e os duelos com Vasco e Fluminense.
Retirado de: UOL