Leila Pereira, do Palmeiras, manda indireta para o Flamengo

Arrascaeta em ação pelo Flamengo contra o Palmeiras pelo Brasileirão 2021 (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)

A divergência entre Flamengo e Palmeiras nos bastidores do futebol brasileiro ganhou mais um capítulo neste domingo (16). Em entrevista concedida para a Rádio 365, a presidente do clube alviverde, Leila Pereira, voltou a defender que o futebol brasileiro deve ser pensado coletivamente.

— Se for para um ou dois clubes mandarem na Libra (Liga do Futebol Brasileiro), prefiro que fique do jeito que está, com o Brasileirão com a CBF, iniciou a mandatária, antes de, outra vez, mandar uma indireta ao rival carioca.

— O Palmeiras não vai se submeter à soberba de nenhum clube, acrescentou Leila Pereira.

A mandatária também prometeu não participar mais das reuniões entre clubes e CBF. Segundo ela, “não se decide nada”.

— Tenho outros afazeres. Os clubes precisam de investimento. Luto por uma liga que haja distribuição homogênea de receitas. Não quero o bem só do Palmeiras. Quero um futebol forte. Eu defendo os interesses do meu clube, mas não posso pensar só no meu clube. Não jogo sozinha, argumentou Leila Pereira.

A presidente do Palmeiras também falou sobre a cláusula de unanimidade que assinou para fazer parte da Libra. A regra determina que apenas com a concordância de todos os integrantes todo e qualquer detalhe referente ao futebol brasileiro pode ser modificado.

— Eu luto para que essa cláusula caia. Você não consegue administrar nada. Sinceramente, com essa regra, vai ser inviável. Qualquer clube pode barrar avanços. Até o Palmeiras. Isso não pode estar na mão de nenhum clube. A Libra é de todos. Não de um clube. O que eu externei é o sentimento dos clubes da Libra, prosseguiu.

Leila Pereira também pediu que a imprensa ouvisse dirigentes de outros clubes além do Palmeiras e voltou a criticar as reuniões.

— Essas discussões entre quatro pareces estão erradas. Vocês precisam saber o que acontece. Meu desabafo foi para estimular outros dirigentes a também falar. São horas de reunião. Três, quatro horas e não há notícia, concluiu.

Retirado de: Torcedores