Hoje lateral do Flamengo, Wesley viu sua vida dar um giro em um estalar de dedos. Até então atuando no Atlético Tubarão (SC) e recebendo uma ajuda de custo que variava entre R$ 150 a R$ 200, ele foi descoberto por um ídolo do Flamengo, levado ao Rubro-Negro para realizar um teste e hoje já é titular técnico Jorge Sampaoli.
Sávio, o “descobridor”
O responsável por descobri-lo foi Sávio, ídolo do Flamengo na década de 90 e que também teve passagem marcante pelo Real Madrid. Hoje empresário, ele ficou encantado com o jovem, que hoje está com 19 anos.
“Eu lembro que foi através de um amigo de Florianópolis que já o conhecia e nos mandou. Era um vídeo muito curto, de um minuto, mas aquele vídeo de apenas um minuto me chamou atenção, avaliamos e enviamos o vídeo ao Flamengo, para o departamento de base”, disse Sávio ao UOL, complementando:
“Nesse vídeo eles gostaram e pediram para o Wesley se apresentar no dia seguinte para avaliação. Ele chamou atenção, foi ficando, ficando, até que chegou o momento que o Flamengo me chamou para fazer o contrato. Foi muito rápido”.
Suporte para a mudança rápida de vida
Sávio agencia Wesley em parceria com seus sócios Marcos Marinho e Guilherme Siqueira. Vendo que o lateral direito se firma cada vez mais entre os profissionais, o trio tem tentado dar todo o suporte para que o jovem enfrente bem as mudanças.
“É uma parte super importante, uma preocupação constante. Estamos aqui fora, com toda experiencia não só de vida e de prática, mas também com todo o conhecimento didático. Muitas vezes não é fácil essa transição e mudança rápida. Até pouco tempo ele estava no Tubarão ganhando R$ 150, R$ 200 e, menos de três anos depois, ele está jogando no profissional do Flamengo. É uma mudança muito radical”, acrescentou Sávio, que fez elogios a Wesley.
Flamengo controla os minutos
O Flamengo tem feito um monitoramento específico para jogadores que estão no período de transição da base para profissional, como é o caso de Wesley. Ele passou por um processo de controle de minutagem.
“O Wesley faz parte de um processo que tem uma série de outros atletas. Ele passa por um processo de transição, de trabalhar vários aspectos da carreira, não só o contratual. O clube faz um controle de minutagem para que o atleta que está transitando da base para o profissional, além da carga de treinos, tenha uma carga de jogos também. E o Wesley está dentro do mesmo processo do Matheus França, Victor Hugo, Matheus Gonçalves, Igor Jesus e outros”, comentou o diretor executivo, Bruno Spindel.
Retirado de: UOL