Atacante do Barcelona realiza homenagem para Vinicius Junior, do Real Madrid

Vinicius Júnior em ação pelo Real Madrid (Foto: Antonio Villalba/Reprodução/Site oficial do Real Madrid)

O atacante Raphinha prestou uma homenagem a Vinicius Junior durante o jogo do Barcelona contra o Valladolid, nesta terça-feira, pelo Campeonato Espanhol. Ao ser substituído aos 16 minutos do segundo tempo, Raphinha tirou a camisa e mostrou uma mensagem de apoio ao colega de seleção brasileira na última Copa do Mundo. Nas redes sociais, o atacante do Real Madrid agradeceu.

— Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra — dizia a camisa de Raphinha.

Essa frase é uma das tatuagens do atacante do Real Madrid, vítima de racismo no último fim de semana, durante o jogo contra o Valencia.

Após a partida, Raphinha conversou com os jornalistas e comentou sobre sua ação.

— É o que posso fazer sobre o tema. As pessoas poderosas têm que mudar isso. Sempre acontece o mesmo, e muitas vezes olham para o outro lado. Acontece em todos os jogos, mas acontece mais com alguns jogadores do que outros — disse o brasileiro do Barça.

Racismo em Valencia 1 x 0 Real Madrid

Vinicius Junior foi vítima de mais uma manifestação racista na disputa de uma partida do Campeonato Espanhol no último domingo, diante do Valencia, no Estádio Mestalla. O brasileiro acusou parte dos torcedores anfitriões de chamá-lo de “macaco” aos 24 minutos do segundo tempo, quando o time da casa vencia o Real Madrid por 1 a 0.

Após permanecer parado por alguns minutos, depois da denúncia de Vinicius, o jogo foi retomado pelo árbitro Ricardo de Burgos. Na reta final do confronto, o atacante brasileiro acabou expulso depois de uma discussão com o goleiro Mamardashvili – que virou uma confusão generalizada, na qual Vini chegou a levar um mata-leão de Hugo Duro, e reagiu com o braço direito, que atingiu o atleta do Valencia.

Vinicius deixou o campo aplaudindo a decisão da arbitragem ironicamente, e, ao fim da partida, usou as redes sociais para se manifestar, indicando que a expulsão foi “um prêmio por sofrer racismo”. E, mais uma vez, criticou a direção de LaLiga, afirmando que a entidade “acha normal os casos”, usando o slogan da competição “Não é futebol, é LaLiga”. Vini afirmou que “vai até o fim contra os racistas”, deixando em aberto a chance de deixar o futebol espanhol.

Retirado de: Globo Esporte