As discussões entre a Libra e a Liga Forte Futebol (LFF) parecem ter destravado após o fim da cláusula de garantia mínima para Flamengo e Corinthians envolvendo as fatias de televisionamento.
A questão era o ponto chave do embate envolvendo a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, e o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim. Nas últimas semanas, a gestora do clube paulista havia criticado abertamente o presidente do rubro-negro por conta da “soberba” e por “achar que o Flamengo joga sozinho”.
Em reunião na última terça-feira (23), membros da Libra se reuniram e deram fim à garantia que os dois clubes que geram mais receitas no Brasil buscavam receber dentro do valor arrecadado e que será distribuído pela Libra no Brasileirão de 2025.
Uma nova reunião nesta quinta (25) deverá aprovar a matéria e ampliar a cláusula de estabilidade para todos os clubes. Sem a garantia mínima, o que é visto como uma derrota interna para Landim, Flamengo e Corinthians receberão sua parte na receita do Brasileirão de forma proporcional.
Apesar de não querer ceder por entender que o valor era justo por conta da sua grande arrecadação, a diretoria do Flamengo estima que o fim da garantia mínima não fará tanta diferença aos cofres do clube já que com placas, naming rights e outras questões, o valor recebido será acima do que o que já ganha atualmente.
Atualmente, 18 clubes compõem a Liga do Futebol Brasileira (Libra): Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.
Já a Liga Forte do Futebol é composta por 21 times. São eles: ABC, Athletico, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Sport, Vila Nova e Tombense.