Antes mesmo de Rodolfo Landim solicitar uma licença de 11 dias da presidência do Flamengo, já estava decidido que ele não viajaria com a delegação rubro-negra para Oruro, na Bolívia, palco da estreia do time na Copa Libertadores.
A licença de Landim foi pedida por conta de uma viagem particular que o presidente terá de fazer e começa a valer a partir da próxima segunda-feira (04 de março). Ele retorna no sábado (16 de março). O confronto com o San José será na terça-feira, dia (05 de março).
A cidade onde o Flamengo vai jogar fica a 3.735 metros de altitude.
De acordo com o site ESPN, um dos motivos para o presidente já ter decidido não acompanhar a delegação rubro-negra na viagem é que o voo para a Bolívia é fretado e também pequeno.
A aeronave tem apenas 50 lugares. Nem Landim nem o vice integram a lista de presentes. A justificativa é que o estafe do futebol, isto é, a comissão técnica e outros departamentos, já é bem numerosa.
Representando a diretoria vai o vice de futebol, Marcos Braz, que sempre acompanha a delegação.
Além disso, Landim já tinha marcado a viagem que fará na próxima semana há algum tempo e não poderia ir de qualquer forma.
O pedido de licença não repercutiu bem entre os torcedores rubro-negros na internet. Uma das razões é o atual momento em que o clube vive.
Nesta semana, a prefeitura determinou a interdição plena do Ninho do Urubu, local onde o time profissional treina e conta com toda a estrutura necessária para o departamento de futebol. Por enquanto, a equipe de Abel Braga vai utilizar a Gávea para os treinos, mas há o entendimento de que é necessário encontrar outro espaço.
Outro assunto quente nos bastidores do clube é a indefinição quanto ao pagamento das indenizações para as famílias das vítimas fatais do incêndio no alojamento da base do Ninho do Urubu, em 8 de fevereiro. Dez garotos morreram.
Além do presidente, o vice Rodrigo Dunshee também vai tirar uma licença de seis dias. Ele retorna dia 6.
Retirado de: ESPN