Na véspera da partida decisiva contra o San José, pela 4º rodada da fase de grupos da Copa Libertadores da América, o goleiro do Flamengo, Diego Alves, concedeu uma coletiva de imprensa no CT Ninho do Urubu.
Perguntado sobre uma pressão excessiva no time, o camisa 1 afirmou não negou e disse que essa pressão, tanto da torcida, quanto da imprensa, irá existir sempre, por se tratar do Flamengo, que, segundo ele, é o maior clube de futebol do Brasil.
“Acho que é normal por ser Flamengo, essa pressão sempre vai existir, é o maior clube do Brasil, que dá mais repercussão, mais debate, mais ibope. Temos que aceitar, mexe com a emoção de todo mundo. Coisa pequena aqui se transforma em uma avalanche. Não tem como controlar porque é de fora para dentro. Jogadores aqui fazem parte desse projeto e sabem que é dessa grandeza, estamos preparados para encarar tudo que tem pela frente. Isso é Flamengo, jogador que não quiser pressão procura outro lugar, outro esporte.”
Questionado sobre o time entrar “pilhado” no confronto contra o bolivianos nesta quinta (11) – após perder para o Peñarol por 1 a 0 com um gol no fim do jogo, no mesmo Maracanã – o arqueiro disparou:
“Momento agora é falar pilhado. Se perguntar se gosto de jogar com estádio cheio ou vazio, claro que cheio é melhor. Mas somos nós em campo que temos controle das ações do jogo. Ano passado jogamos o Brasileiro com Maracanã lotado, estamos acostumados. Não são todos os jogos que vamos ganhar, mas esse controle temos que ter e sabemos disso. Em alguns jogos passou um pouquinho o excesso de vontade, mas lembrar que ano passado diziam que o time não tinha vontade, agora dizem que está pilhado. Diziam que o time não corria, não ia nas divididas, hoje faz isso e somos cobrados por entrar pilhados”
E ainda completou, afirmando que os jogadores estão tranquilos e motivados para a partida que pode encaminhar a classificação rubro-negra para a próxima fase do torneio continental:
“Acho que vamos ser julgados e criticados por tudo que fizermos. Se baixar um pouquinho, vão falar que não podia baixar a intensidade. Claro, que é ter cuidado de não ser expulso, terminar com 11 é importante. Jogadores têm consciência do que aconteceu e tentar minimizar o máximo possível para não acontecer de novo. Com o Peñarol foi um dia que as coisas não aconteceram. Quem não quer jogar no Maracanã lotado uma Libertadores com a camisa do Flamengo? O que acontece em campo depende de nós e das nossas ações. Essa referência de estádio lotado e pilhado depende do ponto de vista. Nós nos sentimos bem jogando com a nossa torcida.”
Retirado de: Torcedores
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