A partir de 2019 passa a valer o novo modelo de divisão de cotas de TV do Brasileirão. Com a competição prestes a começar, o site Torcedores fez um levantamento para explicar quanto cada clube irá receber da Rede Globo pela transmissão dos jogos no pay-per-view.
O PPV é o grande vilão do novo modelo. É aqui onde os times grandes e populares, como Flamengo, Corinthians e São Paulo se beneficiam mais. E os de torcidas mais concentradas, como Atlético-MG e Cruzeiro, perdem. Isso porque a quantia disponibilizada pela Globo será dividida de acordo com uma pesquisa com os assinantes. Porém, antes, apenas os torcedores das grandes capitais participavam. Agora, ela passará a ser nacional.
O pay-per-view teria uma distribuição estimada em R$650 milhões. No entanto, sem acordo com Athletico e Palmeiras, o montante foi reduzido a R$585 milhões. Dessa quantia, Corinthians e Flamengo têm um faturamento mínimo garantido de 18,5%. Ou seja, as duas maiores torcidas do Brasil ajudarão as equipes a arrecadarem R$108,2 milhões.
Assim, os demais R$368,6 milhões ficam para as outras 16 equipes que acertaram com a Rede Globo. O valor exato de cada uma, entretanto, não foi especificado pela emissora. O São Paulo, terceira maior torcida do país, deve ficar com algo em torno de 10%. Sendo assim, receberia cerca de R$58,5 milhões.
Essa é a quantia que também seria paga ao Palmeiras caso o alviverde acertasse a transmissão dos jogos do Brasileirão no PPV, porém o entrave está justamente nesse valor. A equipe paulista briga para ter uma cota igual a de Corinthians e Flamengo.
Equipes como Atlético-MG, Cruzeiro, Internacional, Grêmio, Fluminense e Botafogo, concentradas na capital, devem receber por volta de 5-8%. Enquanto as menores e recém-promovidas da Série B ficam com um percentual ainda menor, porém elevado aos padrões das mesmas. Levando em consideração que cada uma fique com 2%, isso já daria mais de R$10 milhões.
Mais igualitário ou ainda mais discrepante? O novo modelo de divisão, ao menos para o pay-per-view, tem gerado discussões entre os clubes e a Rede Globo. Para o economista e consultor de gestão e finanças no esporte, César Grafietti, essa nova forma segue um padrão mais realista, mas ainda não é perfeito.
“Agora é menos injusto e segue um padrão mais realista, mas ainda imperfeito. Minha visão é de que deveríamos ter um modelo híbrido: parte dividido como na TV Aberta/Fechada (40% igualitário) e parte pela quantidade de torcedores assinantes. Isso porque não é possível assinar só de um clube, então todos os clubes são acompanhados”, disse.
Retirado de: Torcedores
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