A diretoria do Flamengo prevê gastar quase R$ 22 milhões (R$ 21,8 milhões) com indenizações e despesas do incêndio que matou 10 adolescentes da sua divisão de base no CT do Ninho do Urubu. Esse valor está contabilizado no clube, entre o montante já utilizado e o previsto para casos pendentes. Até agora já foram desembolsados R$ 7,5 milhões com os acordos fechados e gastos como auxílios a familiares e a contratação de advogados.
Um incêndio no dia 8 de fevereiro no CT do Ninho do Urubu matou dez jogadores da divisão de base do Flamengo que dormiam no local, além de ferir outros atletas. Até agora o clube conseguiu fazer três acordos com parentes de mortos na tragédia, enquanto outras sete famílias não aceitaram os valores propostos e uma já foi à Justiça. Já foram feitos acordos de indenizações com as famílias de todos os feridos.
Embora os valores das indenizações acordadas não tenham sido divulgados, o blog apurou que ultrapassam R$ 1 milhão por família de jogador morto. Esse valor foi atingido após negociação entre as partes. Inicialmente, o Ministério Público do Trabalho e a Defensoria do Estado tinham pedido R$ 2 milhões por família, e o Flamengo tinha oferecido de R$ 400 mil a R$ 500 mil por cada um dos garotos mortos.
Esse montante oferecido pelo clube rubro-negro se baseia na jurisprudência da Justiça que costuma estabelecer indenizações neste patamar em casos de mortes, variando o total dependendo do número de parentes. Posteriormente, o clube passou a negociar diretamente com as famílias e decidiu subir sua oferta. Fechou em um valor que é mais do que o dobro do padrão, na visão de dirigentes rubro-negros.
O Flamengo usou o montante combinado nesses três acordos com famílias como referência para calcular quanto vai desembolsar com as indenizações para as outras sete famílias. Em entrevista ao UOL, o vice-presidente jurídico Rodrigo Dunshee de Abranches afirmou que o clube manteria o mesmo valor para todos os parentes até por compromisso com os que já se acertaram com o clube. É óbvio que o total pode variar de acordo com decisões futuras da Justiça.
Foi incluído portanto um montante de R$ 14,2 milhões no item provisões para contingências no balancete do clube. No balancete de junho de 2019, já é possível observa um aumento nestas provisões que incluem processos que o Flamengo provavelmente vai sofrer, embora não esteja discriminado que é por conta do incêndio.
Há dentro do clube, no entanto, a certeza de que o inquérito policial que investiga o acidente do CT do Ninho pode influenciar julgamentos cíveis futuros sobre as indenizações. Na Defensoria do Estado e no Ministério Público do Trabalho, havia a certeza de que as indenizações independiam de culpa do clube pela responsabilidade objetiva do Flamengo que tinha os garotos sob seu teto.
Além das indenizações já acertadas, o total já gasto com o incêndio pelo Flamengo -R$ 7,5 milhões – inclui despesas com advogados, com passagens para os familiares viajarem ao Rio, hospedagem e pagamentos mensais de R$ 5 mil para as famílias. Esses valores não são reembolsáveis e não têm relação com a indenização. Tudo também foi registrado no balancete do clube.
Retirado de: Rodrigo Mattos – UOL
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