O casamento histórico entre o Flamengo e o Maracanã vive uma verdadeira lua de mel em 2019. Em 26 partidas no estádio este ano, o Rubro-negro somou apenas duas derrotas, para Fluminense e Peñarol. Com uma média de cerca de 47 mil pagantes, o campo tornou-se sinônimo de vitórias rubro-negras, que é o único mandante com 100% de aproveitamento no Brasileiro.
A aliança entre time e torcida é encarada no clube como um trunfo para que o time atinja um feito que nem o Fla de Zico alcançou: festejar a Libertadores e o Brasileiro no mesmo ano. Na única vez que o clube conquistou a América, em 1981, o título nacional ficou nas mãos do Grêmio, com o Fla terminando na 6ª posição geral. No último sábado, 53.970 rubro-negros empurraram o time na vitória por 3 a 1 sobre o Tricolor gaúcho, resultado que encurtou a distância para o líder Santos e aumentou a euforia na arquibancada.
Vivo nas duas frentes, a expectativa é de casa lotada até dezembro. No dia 21 de agosto, a equipe encara o Internacional, pelo jogo de ida das quartas, com expectativa de recorde. A melhor marca até aqui foram os 64.844 pagantes contra o Athletico, quando o time caiu na Copa do Brasil.
“Não fui educado a dar prioridade a competições. Tento ganhar todas. Como costumo dizer, nós colocamos toda a carne no assador. Queremos ganhar os dois. Vim com esse propósito”, avisou o técnico Jesus.
Agora, o desafio dos comandados do português é transportar este mesmo desempenho para as partidas fora. No Brasileirão, os rubro-negros têm apenas um triunfo atuando fora de seus domínios. No torneio sul-americano, o desempenho fora também não é dos mais animadores: duas derrotas, um empate e uma vitória longe de casa.
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Após o duelo no Rio de Janeiro, o elenco tem alguns dias livres até encarar no sábado rival Vasco, às 19h, no Mané Garrincha. Willian Arão pediu a mesma postura para vencer o clássico no Distrito Federal.
“Precisamos jogar da mesma forma que jogamos no Maracanã. Temos de aproveitar, controlar bem o jogo e fazer uma grande partida sábado”, disse ele ao “Premiere”.
Retirado de: UOL
