Trinta e oito anos depois e o Flamengo está, novamente, entre os dois melhores times da América. Para chegar ao topo, o clube carioca precisará superar o River Plate, último campeão da Libertadores e adversário na fase de grupos em 2018. O duelo entre Brasil e Argentina mexe com uma das maiores rivalidades esportivas do mundo e se engana quem pensa que isso é motivo para convencer torcedores do Boca Juniors à apoiarem seu maior rival.
Durante a semana, faixas rubro-negras foram estendidas em grades do Estádio La Bombonera.
Os próximos noventa minutos podem ser os mais importantes dos últimos 38 anos da riquíssima história rubro-negra. O resultado pode ser tão impactante a ponto de um dia se tornar música e ser cantado por milhares de vozes em todo o mundo. Para grande parte dos torcedores esta será a primeira oportunidade de comemorar um título de Libertadores e para todos os jogadores do atual elenco, também. Nenhum deles era nascido naquela que é, até hoje, a única conquista do clube na competição continental.
Esta é a final dos sonhos, daquelas que o clube se preparou para chegar desde o momento em que o trabalho passou a ser realizado de dentro para fora. O Flamengo se cuidou financeiramente, elevou o patamar e hoje pode ostentar novos recordes sendo pintados de vermelho e preto. A torcida, que teve papel fundamental até aqui, sabe sua importância e se organiza para fazer história antes mesmo de ver seus ‘heróis’ chegarem em Lima – o maior ‘AeroFla’ de todos os tempos está sendo marcado desde o Ninho do Urubu até o Aeroporto do Galeão, após o último treino da equipe no Rio de Janeiro (20).
Retirado de: Coluna do Fla