Em menos de cinco meses, Jorge Jesus revolucionou o futebol brasileiro, quebrou os principais tabus da história rubro-negra e se tornou ídolo incontestável da maior torcida do mundo. É impossível não reconhecer a gratidão por esses 33 jogos (23 vitórias, oito empates e duas derrotas) e, principalmente, pelos títulos conquistados de forma soberana.
O futuro ainda é incerto, mas, se depender do zagueiro Pablo Marí, o Mister ainda tem muita página para escrever na Gávea.
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— O importante é que ele se sinta feliz aqui. É um grande treinador e já demonstrou isso. Ele mudou o Flamengo em quatro meses. O Mister é livre para fazer o que quiser em seu futuro. Obviamente, como jogador dele, torço para que siga aqui por muito tempo. Mas ele tem que decidir o que é melhor para ele. O que decidir, respeitaremos -, declarou.
Jorge Jesus não fez só história no Flamengo, mas também deixou lições para o futebol brasileiro. Desde o momento que estreou, o português armou um esquema ofensivo e, ainda sim, não abdicou de uma boa defesa com a linha avançada. Logo em sua chegada. Há, também, a quebra de ideia sobre poupar um elenco inteiro para priorizar competições em um calendário confuso. Internamente, o maior preceito do Mister é outro.
— Creio que uma das principais características do Mister é que ele consegue tirar o melhor de cada um dos jogadores. Isso nos levou ao título de campeões da América -, disse Pablo Marí, o primeiro espanhol campeão da Libertadores.
Retirado de: Coluna do Fla