Presente na cerimônia ”Bola de Prata”, da ”ESPN”, Rodolfo Landim foi claro sobre as negociações com os familiares dos atletas. O mandatário máximo rubro-negro revelou que se chegou um acordo com algumas partes, e que para que tudo fique acertado é preciso haver um consenso entre todos.
Porém, o presidente citou que o clube vem arcando com todas as obrigações financeiras impostas. Sendo assim, frisou que a bolsa recebida pelos parentes (R$ 10 mil) é superior aos ganhos dos jogadores no clube.
”Desde o primeiro momento, o Flamengo vem dando assistência a todas as famílias. A gente vem pagando um valor independente de decisões judiciais… Sempre viemos assistindo as famílias com um valor muitíssimo maior do que era as bolsas que os jogadores ganhavam. Conseguimos chegar a um acordo com todos os 14 meninos que estavam lá e que não foram acidentados, queimados. Com aqueles que foram queimados também chegamos a um acordo com eles. Da família daqueles que vieram a falecer, chegamos a um acordo final com três famílias e meia… Na verdade os pais eram separados… E em outras seis famílias, nós estamos discutindo ainda. Não existe nenhuma ação judicial nem nada. E o Flamengo tem demonstrado que quer chegar a um acordo dentro de bases razoáveis. Se fosse de nossa vontade, já teríamos feito isso. O problema é que para que se chegue a um acordo, é preciso de dois lados. Mas a gente tem uma expectativa positiva de poder chegar a um acordo em breve. Até porque não existe nenhuma ação judicial… Menos de meia família que entrou com ação judicial conosco”, declarou à emissora.
Com o ano se encerrando, uma decisão total irá fica apenas em 2020. Vale lembrar que o incêndio no Ninho do Urubu, que ocorreu em fevereiro, tirou a vida de dez adolescentes.
Retirado de: Torcedores