As quase 15 horas de viagem do Rio de Janeiro até o Qatar foram cercadas de cuidados por parte do departamento médico do Flamengo, que fez um trabalho preventivo para que o fuso de seis horas a mais fosse minimizado ao máximo.
Durante a jornada, os jogadores usaram botas de compressão, equipamento usado para a recuperação muscular. Diante do longo trajeto, a terapia tem a intenção de minimizar a fadiga e acelerar a recuperação.
Em confortáveis poltronas na classe executiva, os fisioterapeutas também entraram em ação e fizeram trabalhos com os atletas, que tiveram alimentação e sono controlados até o país-sede do Mundial de Clubes. A suplementação também foi alvo de atenção.
“Todas as táticas são para diminuir os efeitos do fuso. Nada vai tirar 100% disso, mas queremos entrar o mais rapidamente possível para que eles durmam no horário correto”, explicou Márcio Tannure, chefe do departamento médico do Flamengo.
Apesar de todo zelo, Tannure sabe que a diferença de horários impõe uma dificuldade adicional para quem é submetido a esta condição, especialmente quando há o alto rendimento envolvido:
“A gente precisaria de uns seis dias para entrar no fuso daqui, mas temos jogo antes disso. O nosso trabalho é deixá-los na melhor condição possível, ainda que sentir a mudança seja algo inevitável”.
Com a vitória do Al-Hilal (SAU) por 1 a 0 sobre o Espérance (TUN), os sauditas serão os adversários do Rubro-negro no jogo de terça-feira (17), às 14h30, no Khalifa International. O primeiro treinamento em solo catar começou hoje às 10h (horário local).
Retirado de: UOL