Poucos dias antes do início da disputa do Mundial de Clubes de 2019, o Liverpool recusou sua estadia no hotel Marsa Malaz Kempinski, que foi acusado de violar as leis trabalhistas.
Sem o luxuoso cinco estrelas à disposição, os Reds começaram a buscar alternativas no Qatar e flertaram com o Grand Hyatt, hotel em que delegação do Flamengo está hospedada.
Como recebeu como resposta que o possível rival na final já estaria ocupando o espaço, o clube inglês, que não abre mão da privacidade e da exclusividade, vai ficar no não menos imponente St. Regis, já que não topou dividir a mesma instalação com os brasileiros.
O atitude do Liverpool ao rechaçar o Kempinski não foi algo isolado. Desde novembro do ano passado, o clube, por meio de uma carta oficial, se posicionou em relação ao trabalho escravo. No comunicado, Andy Hughes, diretor do clube, afirmou que o “respeito aos direitos humanos é parte integral da responsabilidade social de um clube responsável.
“Continuamos a revisar e garantir a aderência à nossa política de combate à escravidão e ao tráfico de seres humanos, que reflete nosso compromisso de agir de forma ética e com integridade em todas as nossas relações comerciais, e define as etapas que continuamos a tomar para combater a escravidão moderna. Também garantimos que seja lembrada da importância dessa política e os incentivamos a levantar preocupações sobre qualquer suspeita de escravidão moderna em qualquer parte de nossos negócios ou cadeias de suprimentos”, prosseguiu Hughes.
A equipe de Salah e companhia inicia sua jornada em Doha na próxima quarta-feira (18), quando encara o vencedor do duelo entre o Al-Saad (QAT) e o Monterrey (MEX), em jogo válido pela semifinal.
Retirado de: UOL