A diretoria do Flamengo se aproximou de Michael e espera fechar a contratação do atacante até o fim desta semana. As conversas com o Goiás evoluíram, e o jogador está perto de acertar a sua transferência para o Rubro-Negro. O clube carioca, caso concretize a negociação, irá adquirir 80% dos direitos econômicos do jogador, sendo 75% do Esmeraldino e 5% do Goianésia, equipe do interior de Goiânia. O restante pertence ao atleta. Os valores envolvidos não foram revelados à reportagem.
A Goianésia foi comunicada pelo Goiás que, a qualquer momento, pode receber o valor referente aos 5%. Por contrato, a equipe tem que receber R$ 2,5 milhões, mas a diretoria da equipe do interior admite que, caso o Esmeraldino aceite reduzir a pedida, o mesmo será feito, justamente pelo carinho que todos no clube têm por Michael.
A reapresentação do elenco do Goiás está marcada para acontecer nesta quarta-feira, mas Michael, assim como Rafael Moura, alegou compromisso pessoal e pediu para se apresentar apenas na quinta-feira. O Flamengo trabalha com cautela e não crê que a negociação seja concretizada até lá. Mauro Machado, vice-presidente do Esmeraldino, confirmou a ausência dos dois jogadores.
“Eles (Michael e Rafael Moura) pediram para se reapresentar na quinta-feira. Não tem nada ligado à negociação. Os dois alegaram compromissos pessoais e foram atendidos.”, disse Mauro em contato com o Jornal O Dia.
Para pessoas próximas, Michael garantiu que não quer entrar em rota de colisão com o Goiás e quer que tudo seja feito de uma forma que não exponha nenhum lado. O atacante vê com bons olhos atuar no Flamengo, é claro, mesmo sabendo que poderá ser reserva. Mas o jogador acredita que tem condições de brigar por posição e ainda terá a chance de disputar a Libertadores.
Michael tem 23 anos e está no Goiás desde 2017. No último ano, o atacante se destacou pelo Esmeraldino atuando na Série A e foi eleito a revelação do Brasileirão. Antes do Flamengo se interessar, o Corinthians também fez proposta, mas os valores não agradaram, e as conversas não evoluíram.
Retirado de: O Dia