O empresário e dono da marca “Azeite Royal”, Eduardo Giraldes, foi acusado de fraude a associação criminosa. O negócio é patrocinador dos quatro grandes do Rio de Janeiro.
A mais nova acusação foi feita pelo Tribunal Regional Federal da 2ª região, em 2016, e divulgado pelo jornal “O Globo”, nesta terça-feira.
O empresário foi condenado em primeira instância pelos crimes de associação criminosa, falsificação e uso de documento particular, além de furte sob fraude e qualificado.
Além disso, o empresário do patrocinador Azeite Royal foi cobrado em R$1 milhão devido à multa aplicada pela Justiça.
Dessa forma, a condenação é de 8 anos e 3 meses de prisão. No entanto, o mesmo empresário responde todas as acusações do TRF em liberdade.
Mesmo com a condenação imposta sobre Eduardo Giraldes, o dono da marca de azeites teve a pena reduzida para cinco anos, em agosto de 2019.
Nesse sentido, o empresário tem restrições sobre indas e vindas com relação às viagens. Inclusive, precisa pedir autorização ao TRF em casos como esses.
Para se ter noção da gravidade dos crimes que a Azeite Royal está envolvida, por exemplo, o procurador regional da República, Leonardo Costa, explicou.
“Acredito que as pessoas envolvidas na quadrilha hoje desenvolvam atividades profissionais com o dinheiro advindo da clonagem de cartões. O núcleo do Eduardo Giraldes era o mais sofisticado. Eles tinham conexão com os Estados Unidos, por conta de uma empresa de importação e exportação. Esse esquema tinha uma ramificação muito grande. Era complexo e com muitas pessoas”, disse.
Dentro dos clubes, tanto o Vasco como o Flamengo renovaram o contrato de patrocínio com a empresa até final de 2020.
No geral, a Azeite Royal patrocina também o Fluminense e Botafogo- esse último, por exemplo, firmando parceria na última temporada.
Retirado de: Torcedores