Gabigol é ídolo da torcida do Flamengo, especialmente da garotada. Mas em muitas vezes, a idolatria vem de crianças de outros times. Na partida contra o Grêmio, em Porto Alegre, pelo Brasileiro do ano passado, o atacante rubro-negro fez a alegria dos fãs mirins gremistas.
Além disso, devem se seguir licenciamento de produtos, que podem trazer ganhos compensadores, à maneira de Neymar. Entre os projetos, está a criação de um boneco do camisa 9, que viraria personagem da Turma da Mônica. O foco são as crianças.
— Sei que sou referência para crianças e apaixonados pelo Flamengo. A marca é feita de elementos que me representam, como atitudes, gestos, comportamento e disciplina. Recentemente construímos meu logo baseado na minha comemoração — diz ele, famoso por mostrar o “muque”. A Nike, que já o patrocinava, também deu início a uma série de comerciais.
— Ele tem um valor que é bem intangível, que é a imagem, com reflexo para o clube. Valorizamos essa cadeira de percepção de valor — diz Junior Pedrozo, seu empresário: — O nosso direcionamento agora muda com ele. Como ele não tinha contrato longo com o Flamengo, não podíamos avançar em várias oportunidades. A meta de gols de Gabigol também muda. A ideia é bater novos recordes.
— Sei da minha responsabilidade, sei do quanto foi investido para eu ficar no Flamengo, então tudo isso faz com que a responsabilidade aumente. Quero estar sempre em campo para poder ajudar o Flamengo, com gols, assistências, dando carrinho (risos)… Eu sempre quero ser melhor que o ano anterior, então espero que possa bater recordes em 2020.
A preocupação do atacante agora se volta também para o lado social. Vindo de uma infância humilde, o jogador quer retribuir o carinho dos mais carentes sempre que possível. De preferência as crianças, com as quais se relaciona por todo Brasil.
— Eu adoro crianças, sempre tive meus ídolos, queria estar perto, então sei o que passa na cabeça delas. Por isso procuro nunca perder essa essência. Somos jogadores, aparecemos na TV, mas somos humanos e tem gente se espelhando em nós. Precisamos dar exemplo, ser referência… – acredita Gabriel, dono de irreverência ímpar no Brasil:
— Eu, particularmente, fico muito feliz de ser uma referência para a criançada, de ver elas imitando as minhas comemorações, pintando cabelo de louro, levantando a plaquinha. Isso me motiva a criar as brincadeiras e exalar essa alegria no dia a dia, pois a criança tem um sentimento puro e verdadeiro.
Retirado de: Extra