A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro anunciou, nesta terça-feira, o cancelamento de diversas competições do seu calendário devido a pandemia do coronavírus. A decisão não afeta o Campeonato Carioca profissional masculino e feminino, que seguem adiados por 15 dias e não devem retornar na data inicialmente prevista.
“Diante da imprevisibilidade provocada pelo Covid-19, preocupada com vidas no momento e com os efeitos da paralisação, a FFERJ adotou medidas protetivas aos clubes – econômicas e esportivas – com adequação do calendário em 2020. Algumas competições serão canceladas”, escreveu a entidade.
As competições canceladas são as seguintes:
Os Campeonatos Estaduais Série B1 e B2 de Profissionais e de Categorias de Base de 2020 não deverão ser iniciados antes do dia 28 de junho de 2020.
No último dia 16, os clubes do Rio e a Ferj decidiram pela interrupção do Carioca. Os dirigentes se reuniram na sede da federação para debater o tema e chegaram à conclusão de que a solução imediata teria que ser a pausa. O período acordado inicialmente é 15 dias.
No documento no qual oficializa a decisão, o presidente da Ferj, Rubens Lopes, considera que a crise de saúde piora a cada dia e cita o estado de emergência em saúde pública de importância nacional trazido pelo coronavírus.
A Ferj trouxe à reunião o infectologista Celso Ferreira Ramos Filho, que tirou dúvidas e fez ponderações aos dirigentes. O médico ponderou que a decisão tinha que ser política e não técnica.
O Flamengo defendeu a posição dos clubes pequenos e apoiou acelerar a disputa da Taça Rio com portões fechados e concluir o turno. O argumento citado pelo presidente do Fla na reunião envolve os contratos dos jogadores. Os primos pobres costumam firmar acordos que expiram ao fim do Estadual. Landim chegou a dizer que “existem interesses” contra o estadual e que seria “super importante” concluí-lo.
O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, defendeu a interrupção, ainda que fosse por 15 dias, até preocupado com uma eventual greve dos jogadores e posterior determinação governamental de se interromper todos os jogos. Mário apoiou férias coletivas ou a concessão de licença sem vencimentos aos jogadores.
Ao longo da reunião, os dirigentes se mostraram um pouco inquietos com a chance de que se passasse uma imagem de falta de preocupação com os jogadores. Alexandre Campello, presidente do Vasco, deixou a Ferj antes de a reunião começar e delegou sua posição ao Boavista – ele também queria que a Taça Rio continuasse.
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