Conselheiro vitalício do São Paulo, Olten Ayres de Abreu Júnior colocou o Flamengo como exemplo a ser seguido, celebrou uma mudança importante no clube que passou a valer desde a última sexta-feira (3) e deixou claro que a agremiação precisará agir de forma extrema para lidar com a crise gerada pela pandemia de coronavírus.
Ele, que também é advogado e membro da Comissão de Acompanhamento da Execução Orçamentária da instituição tricolor, falou sobre os assuntos acima em entrevista ao jornalista da ESPN Brasil Jorge Nicola em seu blog no portal Yahoo!.
Primeiro, Olten festejou que esteja proibido desde a sexta-feira 4 de abril de 2020 que conselheiros exerçam funções remuneradas no clube. Ele é um dos principais articuladores da medida. Os cinco membros que viviam tal situação optaram por abrir mão de seus cargos no Conselho Deliberativo e se manterão apenas como funcionários do clube: Márcio Carlomagno (assessor da presidência), Mauro Castro (gerente do Morumbi), Eduardo Rebouças (diretor de infraestrutura), Elias Albarello (diretor financeiro) e Paulo Mutti (gerente jurídico).
“Esse movimento começou com uma reunião na minha casa… Foi lá que decidimos apresentar a emenda ao estatuto para que fosse excluída a possibilidade de conselheiro ser remunerado no clube”, disse.
“Precisamos fazer alianças políticas para que esse acordo fosse aprovado… Até porque misturar política com profissionalização não é um bom caminho”, acrescentou.
Participante do grupo que comanda o orçamento, Olten deixou claro que o atual campeão brasileiro e da Libertadores é o modelo a ser seguido em termos de finanças.
“Precisamos fazer como o Flamengo destes últimos anos. É preciso ter primeiro o equilíbrio financeiro para depois partir para investimentos maiores em contratações. Precisamos melhorar nossa condição financeira”, avaliou.
O São Paulo fechou 2019 com um déficit de R$ 180 milhões.
Por fim, Olten falou sobre como o clube precisa lidar financeiramente com a pandemia de coronavírus, uma vez que as competições estão paralisadas e sem qualquer perspectiva, até o momento, de data para serem retomadas/iniciadas.
“O São Paulo vai precisar de medidas extraordinárias, corte de despesas de salários… Quem não fizer isso pode ter uma situação de sofrimento por muitos anos”, afirmou o conselheiro, que completou:
“Até o Barcelona cortou 70% dos salários dos atletas. Tenho certeza de que os jogadores do São Paulo vão responder de maneira importante e responsável, em nome do equilíbrio.”
O São Paulo decidiu cortar 50% dos salários dos atletas, mas a medida não teve unanimidade entre o elenco, com uns apoiando e outros discordando. Assim, a ação é vista como unilateral. Um complicador é o fato de o clube ter pagamentos em atraso, os quais quer pagar após a crise e de forma parcelada.
Retirado de: ESPN
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