Se hoje o Flamengo é talvez o clube com maior capacidade financeira do país, muito se deve ao ex-presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, que esteve no mandato de 2013 a 2018. Em live realizada no início da semana com Mário Gobbi e Felipe Ezabella, membros de um grupo de oposição ‘Corinthians Grande, o ex-mandatário contou como foram os primeiros processos de reestruturação do clube carioca.
“Foi uma situação muito difícil. Com menos de um mês (de mandato), dispensamos o nosso melhor jogador, que na época era o Vagner Love. Ele nos custava mais ou menos R$ 1 milhão por mês e ainda estávamos devendo 6 milhões de euros para o CSKA.
Conseguimos desfazer a operação, ele e seu empresário foram muito compreensivos. Tivemos que dispensar todos os atletas dos esportes olímpicos. Foi um drama”, disse Eduardo, que completou:
“De vez em quando nos reuníamos na câmara federal para discutir aquilo que acabou virando o PROFUT. Foram quatro ou cinco anos de muito sacrifício. O Flamengo era réu em 600 ações trabalhistas. Moral da história: no último ano, já estávamos em uma situação muito melhor, a partir de 2015 já tínhamos uma certa sobra para reforçar o time, as ações trabalhistas foram quase zeradas. E claro, contamos com a força da torcida do Flamengo”, encerrou.
Retirado de: O Dia