Após uma série de reuniões virtuais entre representantes dos clubes da Série A e da Rede Globo, a emissora carioca definiu um corte parcial no pagamento referente aos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, que começaria neste final de semana, mas está suspenso devido à pandemia da Covid-19. A informação é do jornal Folha de São Paulo.
Os clubes da Primeira Divisão aceitaram uma redução de 60% no valor pago no mês de abril e cortes de 70% nas parcelas de maio e junho. Assim, o pagamento inicial, de R$ 1,5 milhão mensal por clube, se transformará em um repasse de R$ 449,6 mil em abril e R$ 337,2 nos dois meses seguintes. A priori, a mudança não afeta o valor total do contrato entre a Globo e os clubes, sendo restrito à distribuição das parcelas, o que levaria o valor descontado a ser restituído nos meses com disputa do campeonato.
O aceite dos clubes teria sido impulsionado pelo temor de que a emissora tomasse o caminho judicial e conseguisse a suspensão do contrato durante o período de paralisação das disputas. Esse cenário poderia deixar os clubes sem nenhum repasse do dinheiro da televisão.
O contrato entre a Rede Globo e os clubes da Primeira Divisão prevê um pagamento de R$ 600 milhões anuais pela transmissão das partidas, com 40% (R$ 240 milhões) de maneira igualitária entre os clubes, 30% (R$ 180 milhões) como premiação pela posição final no campeonato, e outros 30% pelo número de jogos transmitidos.
O corte definido durante a pausa abrange exclusivamente a parte igualitária da cota. A redução é válida apenas no contrato para transmissão em televisão aberta, internet e telefonia móvel, não atingindo, em primeiro momento os contratos do SporTV (TV fechada) e do Premiere (pay-per-view).
LEIA A NOTA DA REDE GLOBO DESTINADA AOS CLUBES
“Desde a suspensão das competições, a Globo tem analisado de perto todos os impactos da pandemia no ecossistema do futebol e se debruçado sobre possíveis alternativas para superarmos esta crise. Assim, desenvolvemos um novo cronograma de pagamentos para 2020, que abrange os clubes com os quais temos acordos para a Série A; à CBF, referente aos acordos da Série B e da Copa do Brasil; e às Federações com as quais temos contrato para a transmissão de Estaduais. O cronograma de repasse da receita do Premiere para os Clubes da Série A se mantém inalterado até que o novo calendário seja confirmado.
Esse movimento reflete um esforço da Globo na tentativa de contribuir com o futebol durante os meses de crise, ainda sem conhecimento pleno dos impactos da pandemia nas nossas atividades, que podem gerar a necessidade de novos ajustes. É um cenário extremamente desafiador e com impactos importantes para todos. Somos otimistas e acreditamos na retomada do nosso futebol em breve, desde que com segurança para todos, não só pelo conteúdo que ele gera ao público em todas as plataformas, mas pela alegria e emoção que representa em um momento tão difícil para o Brasil”.
Retirado de: Diario de Pernambuco
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Os clubes fizeram o certo em aceitar receber um pouco de dinheiro no momento em que a GLOBO não tem o que passar ao expectadores, não teve a soberba no trato com a TV como fez o Flamengo, em peitar a GLOBO, esquecendo que o 1 ano passa rápido. " DINHEIRO NÃO LEVA DESAFORO " , os 17 milhões que receberia hoje por um carioca já praticamente terminado e sem adversário, preferiu medir força com o gigante (quebrado/ falido ) e deu no que deu, hoje faz muita falta. O responsável por isso deveria pagar do seu bolso (Gustavo). Vejam como a ADM Landim deixa as lambanças acontecerem, e as contratações? Léo Pereira. matou o THULER (vai sair mais caro que Mari/ Thiago - passe penhorado pela Receita Federal/ desnutrido/ banguela / Pedro Rocha - machucado / e outros .
Tao gastando muito dinheiro pra derrubar um político ! Um só e ai estão ficando sem grana , deveriam se preocupar com 2022 ! Ta logo ali !