Sete vezes medalhista olímpico, Bernardinho pode ser o comandante da equipe feminina do Flamengo na próxima temporada. A negociação, porém, é muito mais complexa do que uma simples contratação do treinador pelo clube. A discussão, cada vez mais avançada, é de uma fusão, no vôlei, entre o rubro-negro e o atual empregador do técnico.
Oficialmente chamado Rio de Janeiro Voleibol Clube, o time nunca foi chamado assim e ficou conhecido por nomes fantasias como Rexona e Sesc-RJ, dependendo do patrocinador. O CNPJ vem desde 2004, mas a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) considera esse clube o herdeiro do Paraná Voleibol Clube, que ficava em Curitiba e, já bancado pela Unilever, existiu de 1997 a 2003. Na prática, é uma agremiação com 23 anos e 12 títulos brasileiros.
Independentemente de nome, patrocinador ou sede, o projeto sempre esteve ligado a Bernardinho, que foi encontrando soluções para mantê-lo vivo, como em 2017, quando a Unilever encerrou o patrocínio de vinte anos e o Sesc-RJ passou a ser o patrocinador/mantenedor. Desde o ano passado, porém, o Serviço Social do Comércio vem sofrendo com queda de receitas. Tanto que em fevereiro, antes da crise do coronavírus, anunciou que acabaria com o time masculino adulto, comandado por Giovane Gávio.
No feminino, uma dobradinha com o Flamengo entrou no radar. A parceria vem sendo discutida por Bernardinho com a diretoria rubro-negra, e as conversas vêm evoluindo bem, de acordo com fonte envolvida no negócio. Oficialmente, a assessoria de imprensa do Sesc confirma as conversas, ainda sem definição, e o clube da Gávea não comenta.
Uma fusão assim não seria novidade no vôlei feminino. Em 2018, Sesi-SP e Vôlei Bauru se fundiram para jogarem com um time só, que somava dois orçamentos. O Sesi continuou em evidência na modalidade, gastando menos do que quando investia sozinho, e o Vôlei Bauru deu mais visibilidade aos seus patrocinadores. O Sesi entrou também com sua ótima categoria de base, e o Bauru com a expertise de uma diretoria dedicada unicamente à modalidade.
Com adaptações, a fórmula pode se repetir no Rio de Janeiro. Bernardinho tem expertise de sobra para gerir um projeto de vôlei, algo que o Flamengo ainda está aprendendo – o time disputou a Superliga A pela primeira vez na última temporada. Em troca, o rubro-negro pode oferecer visibilidade maior para patrocinadores e um projeto bem estruturado nas categorias de base, algo que o Sesc não tem. Seria também uma forma de bater de frente contra Minas e Praia Clube, que vêm atropelando o time do treinador em orçamento nos últimos anos.
Para o Flamengo, a temporada de estreia na Superliga A foi de dificuldades. O time fez 22 jogos e só ganhou quatro, escapando por pouco do rebaixamento, na décima colocação. A campanha deu mais dores de cabeça do que alegrias, com derrotas tanto no turno quanto no returno para São Paulo e Fluminense, outros times de camisa. Para mudar esse quadro, só investindo mais no time, o que não é prioridade no momento em meio à crise financeira provocada pela pandemia.
Créditos do texto: Demétrio Vecchioli/Olhar Olímpico/UOL
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Ainda digo mais meu caro amigo Robério: em cima do Vasco numa final de arrepiar!!!
Tomara que dê certo, tô com vergonha desse time de voleibol do FLAMENGO. Esse time é conhecido como só peia. Agora vai dar certo, o único título que o FLAMENCO não tem é de vôlei.
Ganhou em 2001 contra o Vasco no Maracanãzinho
O Flamengo foi campeão da liga em 1999, derrotou o vasco na final.
Meu garoto o Flamengo já foi campeão brasileiro de vôlei feminino sim era um timaço Leila Virna Márcia fu
Brasileiro e Carioca. Esse ultimo em cima de quem? Kkkkk.. vasquim!
Seria excelente. Com grande repercurs~ao na base e certamente dará muitis frutos ao vôlei nacional.
Seria ótimo ver o Maracanãzinho lotado, prestigiando o nosso volei feminino!