Jogadores de grandes clubes brasileiros, como Diego Ribas, do Flamengo, Éverson, do Santos, Felipe Melo, do Palmeiras, Hudson, do Fluminense, e Leandro Castán, do Vasco, repudiam o Projeto de Lei (PL) 2125.
A PL visa inicialmente estender os prazos de pagamento dos clubes do Profut, programa de refinanciamento de dívidas fiscais no futebol, mas, em seu texto base, também propõe suprimir em 50% as cláusulas compensatórias em situações de rompimentos unilaterais de contrato dos clubes, para com os jogadores.
O manifesto foi emitido pela Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) e o Sindicato dos Atletas de Futebol do Município de São Paulo (SIAFMSP).
— No mínimo 60% do salário dos atletas precisam, por lei, estar em carteira. Então, se o atleta tem tempo restante de contrato e o clube quiser mandá-lo embora, terá que pagar a cláusula compensatória em cima do 60% carteira. Se ele tiver 100%, ele tem 100% do pagamento integral. Hoje eles querem colocar 50%, fazendo essa alteração na cláusula para essa lei. Viraria uma bagunça, literalmente. O clube quer despedir unilateralmente e pagar conforme eles quiserem, sendo que não tem uma contrapartida, não tem nada – disse Washington Mascarenhas, presidente do SIAFMSP, ao ‘Lance’.
A PL 2125 foi apresentada na Câmara dos Deputados no dia 23 de abril, pelo Deputado Arthur Oliveira Maia (DEM/BA). Cinco dias depois, o Regime de Tramitação do Projeto foi alterado em virtude da aprovação do Requerimento de Urgência, apresentado por Maia.
Retirado de: Lance