Enquanto a Medida Provisória 984, assinada por Jair Bolsonaro, segue em ebulição nos bastidores do futebol brasileiro, Eduardo Bandeira foi incluído em uma polêmica por conta deste tema. Isso porque, nasceram rumores que davam contam que o ex-presidente do Flamengo teria assinado um contrato de streaming com a Rede Globo sem a aprovação do Conselho Deliberativo do clube.
Cabe salientar que a MP dá a escolha dos direitos de transmissão de uma partida para o mandante do duelo, modificando a Lei Pelé, de 1998. Logo, este mencionado ato de Bandeira poderia, além de possivelmente prejudicar os planos do Rubro-Negro, que deseja impulsionar a FLA TV, resultar em sua expulsão do clube por ter assinado um acordo sem a anuência dos conselheiros.
No entanto, neste domingo, Bandeira de Mello utilizou o seu Twitter para negar que assinou o aditivo sem passar pelo Conselho. O antigo mandatário do Flamengo afirmou que tal acusação é “irresponsável” e “leviana”.
“Fui surpreendido ontem com mais uma acusação irresponsável, desta vez sobre um aditivo ao contrato de direitos de transmissão que eu teria assinado sem autorização do conselho deliberativo. Essa acusação leviana foi imediatamente repercutida em redes sociais e grupos de WhatsApp por pessoas que constantemente me atacam e ofendem. Sobre o caso em si, é óbvio que é um absurdo, embora certos absurdos já não mais me surpreendam. Durante os meus seus anos na presidência do Flamengo, eu nunca assinei nenhum documento sem que ele tivesse passado por uma análise prévia do nosso departamento jurídico, que era reconhecidamente competente e, por isso mesmo, jamais teria me encaminhado para assinatura qualquer contrato que não tivesse sido aprovado pelos poderes competentes, nesse caso o Conselho Deliberativo. Desconheço as razões que levaram essa pessoas a cometer mais essa irresponsabilidade. É possível, contudo, observar mais um padrão na forma como essas notícias se espalham: partem sempre das mesmas pessoas, que se utilizam dos mesmos veículos. Não sei a serviço de quem, nem quero saber. No entanto, em vista dos repetidos ataques, vou deixar de ignorar as ofensas e vou passar a me defender na justiça, que certamente dará o tratamento adequado a esses episódios recorrentes e lamentáveis”, compartilhou Eduardo Bandeira de Mello.
O fato é que há uma cláusula que menciona o serviço de streaming no contrato vigente com a Globo, mas a canetada não se deu antes da aprovação dos conselheiros. Ao canal “Paparazzo Rubro-Negro”, o atual presidente do Fla, Rodolfo Landim, saiu em defesa de Bandeira e confirmou a versão de seu predecessor.
Retirado de: O Dia