Depois da publicação da Medida Provisória 984/2020, que transferiu os direitos de uma partida apenas para os mandantes – antes, eram dos dois clubes envolvidos -, aumentaram as discussões dos direitos de transmissão em programas esportivos e nas redes sociais.
A MP 984, que recebeu 91 emendas, ainda será analisada pelo Congresso Nacional, e poderá contar com o estudo da Ernst & Young sobre direitos de transmissão nas principais ligas esportivas pelo mundo para promover o debate e definir os caminhos para melhor atender os clubes e os torcedores.
De acordo com a pesquisa, divulgada nesta quinta-feira, os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro angariaram 400 milhões de euros com direitos de transmissão em 2019, faturando sete vezes menos que os clubes do campeonato inglês. Na Premier League, os clubes receberam 2,8 bilhões de euros no ano passado.
Além do Brasileirão, o levantamento analisou cinco ligas europeias (campeonatos alemão, espanhol, inglês e italiano e português) e três ligas do esporte norte-americano (NBA, NFL e MLB). Dentre elas, o Campeonato Brasileiro só arrecadou mais do que campeonato português, que faturou 200 milhões de euros.
O que explica a baixa arrecadação no Brasil e em Portugal, segundo a pesquisa, é a negociação individualizada. A Bundesliga, a La Liga, a Premier League e a Serie A possuem negociações coletivas (centralizado).
— O modelo descentralizado causa um desequilíbrio entre os valores recebidos pelos clubes, reduzindo a competitividade e atratividade do produto – diz o estudo da Ernst & Young.
Outro fator que evita uma maior arrecadação é que no Brasil e em Portugal há pouca concorrência, sendo os direitos vendidos a poucos players. Nas outras ligas, existe a regra “no single buyer”, que impede que os direitos de transmissão sejam distribuídos a poucos grupos de mídia.
Os clubes brasileiros fecharam novos contratos a partir de 2019, seja com a Globo para TVs aberta e fechada e pay-per-view ou com a Turner somente em TV fechada.
De acordo com o estudo da EY, a renegociação dos contratos no Brasil foi a única que não alavancou consideravelmente a receita dos clubes. No Brasil, o crescimento foi de pouco mais de 5%.
Para efeito de comparação, a Premier League cresceu 43% na renovação dos direitos de transmissão. Na La Liga, os novos contratos impulsionaram as receitas dos clubes espanhóis em 34%.
A Bundesliga, mesmo com 74 jogos a menos que as demais competições nacionais, consegue se manter em terceiro lugar como a liga que mais arrecada com direitos de transmissão no futebol. Na temporada 2018/19, os alemães arrecadaram quase 1,5 bilhão de euros.
Retirado de: Esporte News Mundo
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Os caras ja fazem isso ha ANOS NA EUROPA e estao acostumados.
No Brasil a GLOBOLIXO facava com a grana toda.
Agora os clubesmateriais estao aprendendo o valorque que tem, e apenas uma questao de tempo ate os contratos nacionais e internacionais vingarem.
So de quebrar o monopolio ja valeu a penas.
Mas podem esperar que a GLOBOLICOnao vai deixareu barato e vai ATACAR ESSE MOVIMENTO DE TODOS AS FORMAS e ela JOGA MUITO SUJO.
O monopólio é ruim , porém quem dá mais !?
O monopólio nunca fez bem aos interesses colerivo.
Isto mostra como o Brasil precisa da LEI-FLAMENGO e mostra tb: o amadorismo dia clubes, inclusive na negociação com a TURNER, e o quanto o monopólio da Globo, como todo monopólio, é sempre nocivo! Mesmo a Turner entrando, 2 players ainda monopolizam...