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Lembra dele? Ex-Flamengo virou médico e atuou contra a Covid-19

Depois de uma vida nos gramados, Marcio Luis Marques Guimarães, o Marcio Guerreiro, decidiu jogar no time da saúde. O ex-jogador de futebol atuou no Flamengo em 2005, ao lado de jogadores como Diego Souza e Obina. Nos últimos dois anos, no Hospital Geral de Nova Iguaçu, o Hospital da Posse, o apelido deu lugar ao título de doutor, como mostrou Alberto Aquino, na coluna ‘Extra Vip’.

O ex-volante rubro-negro fez o internato (estágio) de Medicina no Hospital da Posse entre 2018 e 2020. Além de atuar na maior emergência da Baixada Fluminense, Marcio, que estagiou na unidade até abril deste ano, também atendeu pacientes com Covid-19, no período mais crítico da pandemia.

— Atendi diversos casos lá. O que mais me chamou a atenção é como a Covid tem o poder não só de causar a doença física, mas também mental. Os pacientes se sentem muito fragilizados, têm medo, ficam isolados, e tudo isso pode levar a transtornos psíquicos, como ansiedade, síndrome do pânico e até depressão.

Marcio Guerreiro é observado pelo então técnico Andrade, em 2005, no treino do Flamengo (Foto: Guilherme Pinto)

Antes de vestir a camisa da saúde, Marcio teve uma carreira de 17 anos no futebol. Começou aos 16 e parou aos 33, em 2013. Neste período, passou por Nova Iguaçu, Volta Redonda, Flamengo, Portuguesa, Cabofriense, Bonsucesso, Ponte Preta, Guarani, Paulista de Jundiaí, Cruzeiro, Villa nova (MG), Ipatinga, Rio Branco (MG), Criciúma e Anápolis (GO).

A formatura de Guerreiro foi antecipada devido à pandemia. Com isso, chegou ao fim seu estágio no hospital. Mas o ex-jogador tem sua clínica, inaugurada no fim do ano passado, no bairro Comendador Soares.

Marcio faz embaixadinha em frente à clínica, em Comendador (Foto: Soares/Cléber Júnior)

A paixão pela Medicina surgiu durante o curso, que ele escolheu por incentivo de sua mulher, a dermatologista Nicole Wienen. Marcio começou a faculdade em 2013, quando encerrou sua carreira de jogador. Hoje, aos 39, ele compara as duas profissões:

— Vivemos pressões nas duas áreas, mas a responsabilidade é maior na medicina. Por se tratar de salvar vidas, não podemos errar.

Longe dos campos há sete anos, ele brinca que poderia atuar na equipe comandada por Jorge Jesus:

— O atual time do Flamengo é o melhor que já vi jogar. Hoje, eu poderia ocupar a vaga do Willian Arão.

Retirado de: Extra

Equipe Gávea News

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