Atacante do Fluminense, rebate Jorge Jesus

Treinador Jorge Jesus durante uma partida do Flamengo (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

A final da Taça Rio vencida pelo Fluminense nos pênaltis foi marcada também por provocações entre os dois times. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira no CT Carlos Castilho, o lateral-direito Gilberto afirmou que tudo fez parte do normal do futebol, mas criticou o menosprezo de algumas pessoas de fora com a equipe de Odair Hellmann. Para ele, é preciso ter mais respeito com a história do clube das Laranjeiras.

— Provocação faz parte do futebol, é normal, os dois times querem ganhar. A essência da vida é a humildade, se não passar disso pode falar o que quiser, pois estou focado no jogo e não ligo. Mas foi tudo do futebol mesmo. O menosprezo que falo é porque recebi mensagens e vídeos de pessoas dizendo que teríamos sorte se perdêssemos de pouco. O Fluminense tem uma história linda, quem duvida que possa ganhar qualquer jogo deve ter nascido depois de 2009. Um time com 99% de chance de ser rebaixado fazer o que fez é uma bela história. Esse jogo também será lembrado pelo pouco tempo de treinos, discussões e brigas externas – comentou.

Após a partida, o técnico do Flamengo, Jorge Jesus, afirmou que o Fluminense “jogou para perder de pouco”. Gilberto rebateu a declaração do português e exaltou a partida feita pelo tricolor.

— Discordo do Jorge Jesus, temos que respeitar o trabalho do Odair. Apesar de ser novo, é inteligente e dedicado. Mesmo com o pouco tempo, treinamos bastante e conversamos muito. Os jogadores de frente se dedicaram na marcação e tivemos chances na frente. Acho que entramos para vencer, como um clássico, e conseguimos o título – disse o lateral, que ainda voltou a colocar o favoritismo do lado rubro-negro.

— Eu manteria o favoritismo do lado deles, mas com mais respeito. O Flamengo ganhou a Taça Guanabara e nós a Taça Rio. Continua favorito pelo que construíram, mas com respeito. No físico, o jogador que terminar o campeonato sem lesão muscular é privilegiado. Viajamos para Saquarema, jogamos jogos difíceis contra times de menor investimento, mas que dão trabalho. São três jogos grandes que mexem também com a parte psicológica. Quem sair inteiro fisicamente é privilegiado – avaliou.

Retirado de: Lance