O atacante Pedro, do Flamengo, não é considerado titular na equipe de Jorge Jesus, mas tem feito feito a diferença quando é acionado pelo treinador português. Em 12 partidas pelo Rubro-Negro, sendo apenas quatro como titular, o camisa 21 marcou cinco gols, o último no empate no Fla-Flu de quarta-feira, e duas assistências.
Com isso, Pedro precisa apenas de 81 minutos para balançar a rede e participa de um gol, diretamente, sendo assistência ou tento, a cada 58 minutos.
Os bons números fazem com que o desejo da torcida aumente na permanência do atacante, que pertence à Fiorentina e está emprestado ao Flamengo até dezembro. Mas será que há possibilidade de o camisa 21 ficar em definitivo no time rubro-negro? O próprio respondeu à reportagem do Jornal O Dia:
“Essa hora vai chegar. No momento certo todas as partes envolvidas vão sentar e resolver. Sou muito feliz aqui, mas ainda tenho contrato com a Fiorentina. Quando tiver no tempo certo, vamos conversar sobre isso. Hoje meu único desejo é vencer e aproveitar cada momento com a camisa do Flamengo.”
Como você lida com as críticas da torcida tricolor após a vinda para o Flamengo?
— Acredito serem normais. Como já falei algumas vezes, sou grato ao Fluminense. Estou muito feliz no Flamengo e fui abraçado pela torcida desde o meu primeiro dia. Estou muito feliz de estar onde estou.
Fazer gol no Fluminense teve um sabor especial?
— Marcar com a camisa do Flamengo é especial, independentemente do adversário.
Em 2019, você demonstrou desejo de ouvir a proposta do Flamengo, quando ainda defendia o rival. Pode explicar melhor como foi essa situação?
— Situação já superada. Como disse na época, teve proposta, não só do Flamengo, e eu pedi ao presidente para ouvir o que os clubes interessados teriam para me apresentar. Ele recusou as propostas e eu segui trabalhando normalmente.
Quando estava na Fiorentina, você também foi procurado por outros clubes brasileiros, a exemplo do Grêmio. Por que disse não ao Grêmio, onde seria titular, e preferiu vir ao Flamengo, onde, teoricamente, seria reserva? O que pesou a favor do Flamengo?
— Nenhum jogador chega a um clube pensando se vai ser reserva ou titular. Pensamos em brigar pela posição e nos dedicar durante o dia a dia. O que pesou foi o fato de o Flamengo ser meu clube de infância, possibilidade de voltar ao Rio, e o grande momento vivido pelo clube. A cada dia que passa tenho certeza que tomei a decisão correta.
No Rubro-Negro, você chegou para disputar vaga em um setor que tem Bruno Henrique e Gabigol, dois dos principais ídolos entre o elenco atual. Como é essa sensação?
– Sensação de que serei um jogador melhor por poder treinar, diariamente, ao lado de grandes jogadores. Venho me tornando um jogador muito melhor do que cheguei ao Flamengo. É um privilégio ter os dois e tantos outros craques ao meu lado.
Você já conhecia e tinha amizade com atletas do Flamengo antes de vir para o Rubro-Negro. Quem foi o que mais te ajudou na adaptação ao clube?
— Todos. Sem exceção. E ainda coloco a torcida rubro-negra como fato importante na adaptação. Desde o primeiro dia aqui me senti abraçado e fui muito bem recebido por todos. Torcida, jogadores, comissão técnica e diretoria. O grupo que temos é fantástico.
E dentro das quatro linhas, qual você destaca como mais talentoso, o que era mais difícil de enfrentar quando jogava contra?
— Sendo bem sincero, é impossível destacar apenas um. É um elenco extremamente qualificado e com diversas opções. Temos grandes jogadores em todas as posições. Muito prazeroso fazer parte de uma equipe como essa.
O Pedro de hoje já é um jogador diferente do que era há 6 meses, quando chegou ao Flamengo?
— Sem dúvida. Falo, sempre, que a cada dia busco ser melhor que ontem. Tenho focado muito no dia a dia e em evoluir. O Mister e sua comissão técnica também são fundamentais nessa minha evolução. Tenho aprendido a fazer funções novas dentro de campo, movimentações… Tem sido um processo excelente.
Pode revelar algum pedido ou instrução especial do Mister para você?
— Movimentação, intensidade e participação constante no jogo. Esses são os três principais pedidos dele.
Na artilharia de 2020, você vem logo após Gabigol (11 gols) e Bruno Henrique (5 gols). Já rola alguma brincadeira ou aposta com eles pra ver quem fecha a temporada melhor?
— Aposta nada. A gente quer chegar no final da temporada, juntar os gols de toda a equipe, e falar como foram importantes nas nossas conquistas. Não temos essa vaidade. A gente busca no dia a dia o melhor para que possamos conquistar títulos. Esse é o nosso foco e principal pensamento.
Qual a sua principal projeção para essa temporada? Quais títulos? Quantos gols?
— Conquistar títulos importantes e marcar meu nome na história do Flamengo. Esse é o principal e único objetivo. Não gosto de colocar metas pois elas podem te limitar. Quero fazer o máximo de gols, conquistar o máximo de títulos, dar o máximo de assistências. É isso que o Flamengo te obriga a ser: ambicioso e a desejar sempre mais.
Você está emprestado até dezembro. Mas se eu fosse dirigente do Flamengo e botasse contrato na sua frente agora para você ficar por definitivo, você assinaria?
— Essa hora vai chegar. No momento certo todas as partes envolvidas vão sentar e resolver. Sou muito feliz aqui, mas ainda tenho contrato com a Fiorentina. Quando tiver no tempo certo, vamos conversar sobre isso. Hoje meu único desejo é vencer e aproveitar cada momento com a camisa do Flamengo.
Retirado de: O Dia
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EM POUCO TEMPO JÁ SE ADAPTOU AO TIMR,VEIO PRA SOMAR E TEM CHEIRO DE GOL.VAI DECIDIR 4AF.
Com certeza ficará no Mengão! É muito talentoso e dedicado. Craque!
Será contratando sim, eu creio nisso, é craque e sempre quis jogar no time do coração dele.
Tomara que o Flamengo consiga contrata lo em definitivo, pois ele é um grande profissional e jogador.