Ainda não dá para dizer com certeza qual será a decisão final de Jorge Jesus, mas o presidente Rodolfo Landim ouviu do treinador que dará o treino na volta da folga, na terça-feira (21). Daqui até lá, pode haver novas conversas entre seu agente, Bruno Pacheco e o clube português. Mas quem convive com Jorge Jesus diz que é muito difícil, não impossível, que vá para o Benfica.
O jornal A Bola, em Lisboa, diz em sua edição desta quinta-feira que o presidente benfiquista, Luis Filipe Vieira, pensa em aumentar a oferta de 2 milhões de euros anuais, inferior ao que o Flamengo paga. Pode chegar aos 3,5 milhões anuais, livres de impostos, mas, neste caso, diminuiria o tempo de contrato. Em vez de quatro anos, o período cairia para três.
Perceba que aquilo que os jornais portugueses davam como sacramentado já não parece tão certo. Perto do escritório de Giuliano Bertolucci, há dois pontos repetidos: 1. a oferta do Benfica deixaria o treinador com garantia de salário alto até perto dos 70 anos; 2. por outro lado, seguem julgando que é muito difícil que Jesus deixe o Flamengo.
O jornal A Bola também afirma que Jorge Jesus cancelou a viagem que faria a Lisboa depois do título carioca. Certamente visitaria seu país se o Flamengo ganhasse a Taça Rio, o que anteciparia o troféu em uma semana. Com apenas cinco dias de folga, Jorge Jesus prefere ficar no Brasil, é o que afirma o diário português.
Não tem voo agendado e só viajará na semana que vem se desvincular-se do Flamengo. Até agora, isto não aconteceu. O Benfica tem outros nomes na lista, embora a hipótese número um siga sendo Jesus. O espanhol Unai Emery, ex-Arsenal, e o português Marco Silva, ex-Everton, foram mencionados por diários portugueses.
O ingrediente favorável ao retorno é a pressão familiar. Será um fator a se considerar.
Retirado de: Blog do PVC