A novela Taça das Bolinhas ganhou um novo capítulo. Nesta terça-feira, o Flamengo entrou de novo no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), pedindo liminar que a proíba de entregar a polêmica taça ao São Paulo. O Esporte News Mundo teve acesso a detalhes do caso, que corre na 1ª Vara Cível da Barra da Tijuca do TJRJ, e aguarda decisão da juíza Bianca Ferreira do Amaral Machado Nigri.
Pediu o Flamengo que a CBF seja obrigada em liminar pela Justiça a ” abster-se de praticar qualquer ato que viole disposições dos Regulamentos dos Campeonatos Brasileiros de futebol masculino profissional de 2006, 2007 e 2008 – cujos respectivos artigos 6º, 7º e 5º estabeleciam que o prêmio em disputa era o troféu “CAMPEÃO BRASILEIRO”, e não o troféu “COPA BRASIL” –, até o julgamento de mérito desta demanda, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) em caso de descumprimento da determinação – limitada ao “teto” sugerido de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais)”.
Como argumento para o pedido de urgência em liminar, o Flamengo alegou que “a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL foi recém intimada a devolver o troféu para que a CBF adote as “medidas cabíveis acerca do destino da TAÇA DE BOLINHAS”, sendo questão de tempo até que seja colocado em prática o posicionamento institucional ilegal da RÉ manifestado no OFÍCIO CBF N.º 587/2018, em grave violação às normas dos REGULAMENTOS dos Campeonatos Brasileiros de 2006, 2007 e 2008”.
Durante toda a argumentação apresentada desta vez ao juízo, o Flamengo busca uma ação declaratória da CBF acerca das disposições dos Regulamentos dos Campeonatos Brasileiros de futebol masculino profissional de 2006, 2007 e 2008. O clube presidido por Rodolfo Landim alega ao argumentar que isso se faz necessário para dar segurança jurídica para a questão.
O troféu em disputa dito nos regulamentos da CBF das edições do Brasileirão dos respectivos anos é a nova base da discussão jurídica. “A fim de dissipar em definitivo qualquer dúvida objetiva que ainda pudesse pairar a respeito de qual o troféu em disputa nos Campeonatos Brasileiros de futebol nos anos de 2006, 2007 e 2008”, argumentou o Flamengo em trecho da inicial.
A defesa do Flamengo colocou nos autos sobre a Taça das Bolinhas que “O troféu COPA BRASIL constitui premiação originalmente idealizada pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (“CEF”) – cuja efetiva regulamentação esportiva foi delegada à RÉ – para premiar o clube campeão da primeira divisão dos Campeonatos Brasileiros de futebol organizados pela entidade, entre os anos de 1975 e 1992, por 03 (três) vezes consecutivas ou 05 (cinco) vezes alternadas”.
“A primeira agremiação esportiva a levantar o troféu foi o SPORT CLUB INTERNACIONAL, após conquistar o Campeonato Brasileiro de futebol de 1975, e o último clube que teve a honra de erguê-lo foi justamente o AUTOR, ao sagrar-se Campeão Brasileiro de futebol no ano de 1992, pela quinta vez alternada. Ao longo dos 18 (dezoito) anos em que a premiação esteve formalmente em disputa, 10 (dez) times levantaram a TAÇA DAS BOLINHAS”, justificou o Flamengo.
“Após conquistar o seu quinto título, de forma alternada (1980, 1982, 1983, 1987 e 1992), da primeira divisão dos Campeonatos Brasileiros de futebol, o AUTOR preencheu os requisitos formais para obter sua posse definitiva, razão pela qual a TAÇA DAS BOLINHAS foi formalmente retirada de disputa pela CBF, sendo substituída, em 1993, pelo conhecido troféu “CAMPEÃO BRASILEIRO”, seguiu o Flamengo em suas justificativas.
Questionou o Flamengo: “Afinal, à luz dos REGULAMENTOS editados pela própria RÉ, o troféu COPA BRASIL estava ou não formalmente em disputa nos Campeonatos Brasileiros de 2006, 2007 e 2008? Poderia a CBF ignorar suas próprias disposições normativas para, em interpretação extensiva, atribuí-lo como premiação aplicável aos referidos torneios, a despeito da expressa vedação normativa”, completando:
“Trata-se, ao fim e ao cabo, de medida que se impõe para resguardar a verdade histórica sobre aquelas competições, e impedir novas e indesejadas distorções – deliberadas ou não, por ) desconhecimento ou má-fé – acerca de uma premiação cuja disputa é cercada de nuances e de polêmicas que infelizmente se perpetuaram no tempo – em especial diante da volatilidade das “informações” na chamada era das fake news”.
Retirado de: Esporte News Mundo
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“Dai a César o que é de César”
O Flamengo não está reivindicando nada do que lhe é de direito. Sem mais delongas.
Pelos argumentos apresentados pela defesa do Flamengo, é justa que a taça fique na Gávea. Pois, seguindo o regulamento da própria CBF, o Flamengo é maior campeão até 1992, já que, em 1993, mudou-se a taça em disputa. Nada mais justo.
Essa Taça pertence legitimamente ao Flamengo. Não sei porque a CBF fica sempre sacaneando nosso FLA ... deve ser inveja!!
Sou Flamengo, estava no Maraca na final de 87, mas acho essa batalha perdida, depois que perdemos seguidamente no STF. A nós flamenguista resta a certeza de somos campeões incontestáveis, os bambis que peguem a taça e assumam o mico de te-la sem merecer, afinal há muitos anos que não conquistam uma taça!
Meu amigo eu estava dando uma bisbilhotada no teu comentário e vi que você é da queles que desisti facil.
Quer um concelho? Nunca desista dos seus objetivos, e se você realmente é flamengo nunca desista até que o juiz apite o final.
Palhaçada, essa taça deveria estar na Gávea desde 1992.
Por direito é do Flamengo! 5 vezes alternado, a cbf corrupta e incompetente não conseguiu fazer o campeonato de 1987, já é um absurdo a taça não estar hoje na Gavea, até a Fifa reconhece o título de 1987, eu não reconheço a cbf como nada, entidade comprada
Facil de resolver. Da ima race para cada um e pronto.
Tem dúvida que as taças das bolinhas vai para SP. A CBF é toda paulista e eles torcem para o SP. Eles não tem ética. O valores acabaram. Só se pegar um juiz Sidónio.
CBF serve para que🤔