O presidente da Comissão Médica da CBF, Jorge Pagura, explicou ao ge os critérios usados pela confederação para liberar quatro jogadores do Atlético-GO que testaram positivo para o novo coronavírus para enfrentar o Flamengo nesta quarta-feira, pela segunda rodada do Brasileirão.
— Nos baseamos em uma norma do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos, já aceita pela Organização Mundial de Saúde. Essa norma prevê que, após um exame PCR positivo, o isolamento de dez dias é suficiente para liberar o paciente – disse Pagura.
— Todos os clubes estão informados sobre o que ficou estabelecido. Houve um caso do Oeste (clube paulista que joga a Série B) que foi liberado com base nos mesmos critérios – completou.
A regra foi publicada pelo CDC em 22 de julho. O resumo da publicação diz que essa medida “limita o isolamento prolongado e o uso desnecessário de recursos de teste de laboratório”.
Questionado se não seria mais seguro fazer um novo teste com esses jogadores antes que eles pudessem voltar a atuar, Pagura respondeu:
— Essa regra caiu. Não é mais preciso repetir, porque em muitos casos esses novos exames continuavam dando positivo por muito tempo, até 12 semanas, 15 semanas, em pacientes que já não transmitiam o vírus para ninguém. Não vamos liberar ninguém para jogar infectado. É seguro, não há risco – disse.
A notícia de que quatro jogadores do Atlético-GO estavam contaminadas foi anunciada pelo secretário-geral da CBF, Walter Feldman, em entrevista para a “Fox Sports”. O próprio clube foi surpreendido com a informação – passada diretamente pelo hospital Albert Einstein para o dirigente da CBF.
As declarações de Feldman foram alvo de críticas dentro e fora da CBF por dois motivos: 1) ainda havia um “recurso médico” a ser apresentado pelo clube, que poderia resultar na liberação dos jogadores, como de fato aconteceu; 2) só os clubes devem anunciar seus casos positivos, não a CBF.
Nesta semana, após o adiamento do jogo entre Goiás e São Paulo, a CBF alterou seu protocolo médico e passou a testar todos os jogadores inscritos no campeonato (até o limite de 40 por time) e não apenas 23, como anteriormente. Também liberou os clubes para utilizarem outros laboratórios e hospitais para a realização de exames. Antes, tudo era concentrado no Einstein, em São Paulo.
Retirado de: Globo Esporte
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O Flamengo vem sendo elogiado pelas medidas tomadas em, relação a doença. Se o Flamengo aceita entrar em campo com esses jogadores quando testaram positivo e por que sabe que nao riscos de contágio. Se os medicos responsáveis garantem que não há perigo quem são jornalistas pra opinar alguma coisa?
Novo normal, acostumen-se
Quando o capitão do navio não tem competência, dá nisso. Imagina, Deus queira que não, algum jogador teste positivo depois da partida?
Os valores estão invertidos. Triste.
Sinceramente, acredito que esses testes de verificação da doença, não indica nenhum perigo para os atletas. Eles podem ser assintomáticos e nesses casos, está cientificamente provado não apresentam riscos de transmissão. Não se trata de por um jogador doente para atuar. Não acredito que um médico, se houver perigo, liberaria um jogador para atuar. Além disso, creio que a ‘politicagem nojenta é que está determinando os aparecimentos das doenças. Hidrocloroquina neles.
É impressionante como as autoridades em geral no Brasil , são incompetentes, isso é, para se prevenir , imagina p/ reverter!