Maracanã fechará para reforma do gramado

Escudo do Flamengo é exposto próximo a um dos gols, no gramado do Maracanã (Foto: Daniel Castelo Branco)

Confirmado. O Maracanã será fechado na quarta-feira para iniciar reforma do gramado do estádio, conforme ‘O Globo’ havia informado. Depois de reclamações de jogadores e dirigentes, principalmente do Flamengo, a empresa que administra o palco aproveitará a brecha sem jogos para fazer a manutenção.

Os responsáveis pelo serviço começaram a avaliar nesta segunda-feira qual será a extensão da troca da grama. A ideia era aproveitar os 11 dias de intervalo sem jogos preparar para recuperar principalmente o setor sul, quem sabe até o meio-campo. O setor norte já havia tido uma parte trocada após o Estadual.

A última partida antes da paralisação para o serviço será entre Fluminense e Atlético-GO, pela Copa do Brasil, nesta quarta-feira. Em seguida, os clubes permissionários só voltarão a atuar no estádio no fim de setembro.

O Fluminense volta a mandar seus jogos no local pelo Brasileiro, no dia 28 de setembro, contra o Coritiba. Já o Flamengo, fará o jogo pela quinta rodada da Libertadores no dia 30, diante do Independiente Del Valle.

Clima prejudica

A empresa que faz a manutenção é a Greenleaf. Internamente, as justificativas para o Maracanã ter voltado depois de meses sem utilização com o gramado ruim é o clima. Na área norte, de março a setembro não pega sol. Já na parte sul, quase o tempo todo, o que leva a reação mais rápida à manutenção. Os especialistas precisam analisar a raiz da grama, se a folha está abrindo, se o gramado como um todo está acolchoado ou duro. Mesmo que aparentemente esteja regular, o que vale é como a bola rola para os jogadores.

Para o CEO do Maracanã, Severiano Braga, a qualidade do palco poderia estar melhor, mas a tendência é que a menor diferença de temperatura afete menos a grama daqui em diante.

— A área que fizemos o plantio há um mês está excelente, reagindo muito bem. Quando vamos medir os dois lados, vemos que está dando resultado, e a próxima troca, se repetir o procedimento, vai dar certo — acredita o executivo.

Retirado de: O Globo