Na última semana, o presidente estadual do PL (Partido Liberal), causou alvoroço entre os torcedores do Flamengo ao afirmar que Marcos Braz, vice-presidente de futebol do clube, será candidato a vereador do Rio de Janeiro. No entanto, Braz, em contato com a jornalista Raisa Simplicio, do portal Goal, disse que ainda não definiu se realmente vai encarar o pleito.
“Eu sinceramente não sei. Estou indo para o Equador hoje com o Flamengo e só volto na outra quarta-feira (23), sinceramente não posso te dizer nada porque ainda não defini”.
O prazo é curto, uma vez que a data limite para partidos e coligações solicitarem à Justiça Eleitoral o registro dos candidatos é até 27 de setembro. Recentemente, Braz rejeitou um convite para ser vice de Eduardo Paes, que vai concorrer a prefeitura. Na última segunda-feira (14), o dirigente do Flamengo teve um encontro com Paes e o coordenador de campanha do político.
Apesar de pensar na carreira política, Braz não quer deixar o Flamengo. O vice-presidente garante internamente está focado no clube. Na internet, torcedores prometem fazer campanha contra o dirigente com medo de perdê-lo.
Importância de Braz na gestão de Landim:
Ao longo do ano de 2019, Marcos Braz foi ganhando papel fundamental na gestão do presidente Rodolfo Landim. Além das grandes contratações, ele soube comandar o vestiário com o famoso “gelo no sangue” frase que gosta de repetir sempre que precisa passar por uma situação considerada difícil. A contratação de Jorge Jesus, por exemplo, partiu de uma iniciativa dele, assim como a chegada de Domènec Torrent.
Com a política de Landim de ficar menos presente no dia a dia, a função de “presidente do vestiário”, fica a cargo de Marcos Braz.
Vida política:
Em 2012, Marcos Braz já havia sido candidato a vereador pelo PSB, mas não conseguiu se eleger. Em 2015, indicado por Romário, ele foi nomeado secretário municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro, na ocasião, Eduardo Paes era prefeito da cidade.
Retirado de: Goal