Tricampeão da Champions League vestindo a camisa do Real Madrid, o ex-atacante Sávio teve, ao longo das cinco temporadas que jogou no clube merengue, grandes treinadores. Jupp Heynckes, Guss Hiddink e Vicente del Bosque foram alguns dos nomes que o brasileiro teve o prazer de ser comandado na capital espanhola. No entanto, um foi apontado pelo ex-jogador como o pior que teve em sua carreira.
Em entrevista ao portal ESPN, Sávio apontou os motivos que fizeram com que o galês John Toschak ficasse com o posto nada nobre de sua jornada no futebol.
“O pior? Alguns, hein (risos). Tive um que não gostei no Real Madrid. Que foi um galês, o Toshack. Esse foi um trabalho muito ruim, não gostei. Foi o que menos gostei, vamos dizer assim. Eu não gostava do trabalho dele do dia a dia. Era um trabalho que, para mim, não acrescentava muita coisa. Os treinamentos, a maneira de trabalhar, de lidar com o grupo, taticamente dentro de campo, posicionamento. Por todos esses motivos, não achei o trabalho dele bom”, disse.
Dentro de campo, Sávio, durante sua última temporada no Real Madrid, teve a possibilidade de trabalhar com Zinedine Zidane, atual treinador do clube espanhol. Para ele, o francês já demonstrava ser um grande líder dentro de campo.
“O Zidane ainda, apesar das conquistas que teve recentemente, é um treinador com a trajetória curta. Tem muita coisa pela frente. Até ele deve pensar nisso de melhorar, aperfeiçoar. Não é só pelas três Champions que é o maior da história do Real Madrid. Tenho certeza que ele vai aprender muito ainda com o futebol”.
“Na época, via o Zidane quando jogava com uma liderança muito maior dentro de campo. Não tanto fora dele, porque era muito calado como atleta. Tínhamos outros no grupo com a liderança forte, por exemplo, o Fernando Hierro, que era um líder nato, ainda o próprio Raúl, mesmo jovem, antes também tinha o Fernando Redondo. Mas, dentro de campo, o Zidane assumia sua liderança com talento, com sua técnica”, complementou.
Retirado de: ESPN