Troca na comissão técnica, saídas e reposições no setor defensivo, goleadas surpreendentes, coronavírus, lesões, ajuda da base, mais lesões, jogos em 48 horas, convocações, classificações e briga pelo título nacional definem a era Dome no Flamengo.
Longe de qualquer possibilidade de descanso, o momento não é de crise, mas exige cuidado. A derrota para o São Paulo, no último domingo, escancarou fragilidades no esquema rubro-negro e fez com que Marcos Braz, vice-presidente de futebol do clube, tomasse uma atitude fora dos bastidores.
Nesta quinta-feira (5), o dirigente concedeu uma entrevista coletiva no Ninho do Urubu e analisou os altos e baixos do trabalho realizado por Domènec Torrent.
“Temos que fazer uma análise dos problemas. O Dome não tem sequer 100 dias de trabalho aqui no Flamengo. De uns três meses para cá, o Flamengo teve oito desfalques por partida. Baixas entre Covid, lesão ou convocações. Analisando tudo isso com frieza e com calma, a gente percebe que está indo pelo caminho certo. Conseguimos bons resultados na Copa do Brasil, na Libertadores e estamos na parte de cima da tabela lá no Brasileirão. Precisamos corrigir algumas coisas? Precisamos. Mas vamos corrigir tudo que precisamos”.
A coletiva foi solicitada pelo próprio Marcos Braz logo após a derrota por 4 a 1 para o São Paulo, no Maracanã, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. Questionado sobre as falhas individuais, o dirigente foi direto: “o Flamengo, por duas vezes, teve a oportunidade de chegar ao topo da tabela. Isso cria uma expectativa enorme, os torcedores ficam ansiosos. Tiveram os erros, mas faz parte do jogador profissional em todos os lugares e faz parte da superação”, concluiu.
Garantido nas quartas de final da Copa do Brasil, o Flamengo agora vira a página e concentra todo o foco na partida contra o Atlético-MG, pela primeira rodada do segundo turno do Brasileirão. O “confronto direto” pode valer a liderança ao clube em caso de tropeço colorado.
Retirado de: Esporte News Mundo