Rogério Ceni chegou ao Flamengo há menos de duas semanas e, após um empate com o Atlético-GO, no Brasileirão, e duas derrotas para o São Paulo, pela Copa do Brasil, o técnico já identificou ajustes a serem feitos no time. Porém, nem mesmo a queda precoce no mata-mata nacional significará um alívio no calendário do Rubro-negro, e o treinador terá que resolver os problemas nos raros momentos à disposição no CT do Ninho do Urubu.
Até o final de 2020, os jogos do Brasileirão e da Libertadores – caso o time avance às quartas de final – se acumulam e mantém a maratona imposta no calendário espremido por conta da pandemia do novo coronavírus – a qual paralisou o futebol por quase seis meses, mas todas partidas foram mantidas.
Se o Fla avançar na Libertadores, como previsto no orçamento e é esperado pelo departamento de futebol, serão duas semanas livres até a virada do ano – sendo semanas livres consideradas aquelas sem partidas no meio de semana.
Diante dos erros (individuais e coletivos), o lado mental “abalado” – como o próprio treinador identificou – e problemas físicos atingindo o elenco em série, Rogério Ceni não terá o tempo como aliado neste início de trabalho no clube.
Com as semifinais e finais da Copa do Brasil nos dias 23 e 30 de dezembro e 3 e 10 de fevereiro, respectivamente, essas são as semanas possivelmente livres para Rogério Ceni, desde que nenhuma partida do Flamengo seja remanejada. O jogo contra o Grêmio, pela 23ª rodada do Brasileirão, não tem data definida.
São 14 semanas até o final da temporada – estendida até 24 de fevereiro -, da qual o técnico Rogério Ceni pode ter não mais que quatro livres para trabalhar.
Retirado de: Lance