A negociação do reajuste salarial do goleiro já estava em aberto antes mesmo da paralização do futebol brasileiro.
Por conta da pandemia, o time precisou fechar as portas dos estádios, o que gerou perda na receita esperada para a temporada. Para piorar, a equipe, que esperava chegar pelo menos até as semifinais das copas do Brasil e Libertadores, foi eliminada precocemente em ambas. Na competição nacional, o clube só foi até as quartas de final, já na continental, a desclassificação ocorreu ainda das oitavas de final.
Com este contexto, o rubro-negro sofreu um rombo no orçamento, tendo assim que negociar alguns de seus jogadores para priorizar a compra de outros. E nesta corda bamba se encontra Diego Alves.
O staff do camisa 1 fez a proposta de aumento salarial para o valor de 700 mil reais até o final de 2023. Contando com o 13º salário, no fim dos 24 meses, o goleiro receberia o total de 18,2 milhões de reais. A diretoria do Fla aceitou o acordo e fechou com Eduardo Maluf. O setor financeiro do Mais Querido, no entanto, barrou a negociação e afirmou que, por estes valores, não renovaria com Diego.
Após fazer projeção dos próximos meses, o financeiro afirmou que, a não ser que o atleta aceite a redução salarial ou que Landim banque o aumento, o Flamengo não renovará com ele. Vale ressaltar que, o montante que o clube deixou de lucrar por perder na disputa de pênaltis contra o Racing é quase o mesmo do que o jogador faturaria nestes 2 anos.
Tais informações foram divulgadas por Gabriel Reis e confirmadas por Venê Casagrande. Inclusive, segundo Venê, existem propostas para Diego de um clube espanhol. Entretanto, o nome clube não foi divulgado.
