Nesta quarta-feira (09), o Flamengo comunicou à Florentina que exerceria a opção de compra de Pedro. O direito foi concedido ao rubro-negro no contrato de empréstimo feito no início deste ano.
Ainda com o orçamento apertado por conta das eliminações sofridas, o setor financeiro do clube decidiu priorizar a permanência do camisa 21 e criou estratégias para que a compra fosse possível. Entretanto, este não foi o único imprevisto encontrado.
Como de costume, a diretoria já havia feito uma prévia de quanto pagaria se tornasse a estadia do atleta permanente. O cálculo era baseado em uma provável queda do real em relação ao euro no momento da compra. Porém, o setor não contava com a alta tão expressiva da moeda.
Do início do ano até o presente momento, o euro teve 35% de valorização em relação à moeda local. O valor passou de R$ 4,6 para R$ 6,2, o que impactou diretamente na negociação. Com a desvalorização do real, o preço atual do centroavante aumentou R$ 23 milhões, saltando de R$ 64 milhões para R$ 87 milhões.
No entanto, como o câmbio é relevante apenas no momento do pagamento das parcelas, o Flamengo espera que até lá a moeda valorize e o pagamento não saia tão caro. Lembrando que a negociação com o time italiano já influenciou no orçamento para a temporada de 2021.